Fugindo do frio
Depois de subir o Chile até Santiago e passar uma semana na capital chilena, resolvemos atravessar para a Argentina para passar um tempo em Mendoza, uma cidade muito agradável. Imaginávamos, dessa forma escapar um pouco do frio que nos acompanhou nossa viagem desde a Terra do Fogo até Santiago.
A companhia que é uma roubada
Ao comprar a passagem na América do Sul, desde vez esquecemos de pedir para ver foto do ônibus e nos informar sobre o conforto que oferecia. Que roubada! Assim, essa companhia Chiar onde compramos a passagem dispunha apenas de uma van desconfortável. Dessa forma tivemos que encarar 8 horas de viagem durante o dia. Viajando e aprendendo! Cair em roubada uma vez é perdoável, mas cair de novo na mesma roubada não é. Felizmente, porém, as vistas dos Andes entre Santiago e Mendoza são bastante bonitas.
Mendoza, na Argentina, um amor antigo
Sempre gostei de Mendoza. A cidade é grande, porém, não como Buenos Aires. Assim também, é um bom lugar para compras, é perfeita para se caminhar a pé e é fácil se orientar por lá. É da mesma forma, simpática, tranquila, bastante segura. Além disso e os mendocinos são muito gente boa. Assim, reservamos pela Booking uma noite em um hostel, o “Punto Urbano”, com localização central, não longe da Avenida Saint Martin e do Parque da Independência.
Alugar hostel apenas por uma noite foi uma tática que adotamos. Desse modo, se gostamos ficamos vários dias. Se entretanto, o lugar não agradar caímos fora no dia seguinte.
Demos sorte mais uma vez
Assim, ficamos num ótimo quarto, sempre com banheiro privativo e wi-fi que funcionava bem. Antes de mais nada, quero lembrar que todo hostel tem também dormitórios coletivos mistos, baratos, para a moçada mochileira. Existe nesse hostel uma cozinha comum, onde você convive com gente de tudo quanto é país.
Houve uma noite em que o hostel ofereceu um churrasco aos hóspedes no seu pátio interno. Um vinho bastante decente acompanhou as carnes. Logo depois do churrasco todo mundo se sentou em volta de uma fogueira acesa no pátio e o papo se estendeu até de madrugada. Em suma, tantos idiomas diferentes que parecia assembléia da ONU!
Uma boa oportunidade para praticar seu espanhol, seu inglês, seu francês e outras línguas e assim bater um papo com gentes de diversos países. Alguns eram argentinos de outros regiões do país, mas havia igualmene franceses, chilenos, espanhóis, um equatoriano, dois russos.
Cozinhando no hostel de Mendoza, na Argentina
Perto havia um supermercado. Dessa forma, comprávamos comida pronta, como maionese, lasagna ou algo assim. Ou, então, comida que nós mesmos preparávamos no hostel e comíamos no salão, sempre no papo com argentinos e gente de outros países, que dividiam conosco uma grande mesa de madeira. No final da refeição cada um lavava sua louça e guardava pratos e talhes no armário bem civilizadamente.
Argentina, carne e vinho
A carne na Argentina e os vinhos são bons e baratos. Aproveitamos! Foi em Mendoza que comemos a melhor carne de toda nossa viagem, uns belos bifes. Uma comida fácil de preparar e perfeita para um jantar regado a Malbec.
Se você está viajando em um esquema econômico e quer passar bem faça o mesmo! Nós, aliás, tínhamos sempre conosco também uma fruta, um suco, iogurte, biscoito e queijo para alguma fome em horário tardio, tudo comprado no supermercado da esquina.
Em suma, como o hostel também era barato gastamos muito pouco em Mendoza.
Mendoza, na Argentina, a mais importante região produtora de vinhos do país
Diversas vinícolas espalham-se em volta da cidade e muitas são abertas à visitação. O passeio inclui a visita às plantações, às caves, às instalações, além de uma breve exposição sobre os crus ali produzido. A uva emblemática de Mendoza é a Malbec
Visita às bodegas
Dessa forma, algumas vinícolas têm mesmo acomodações para hóspedes e, freqüentemente restaurantes de alta cozinha. É preciso reservar. No jantar um vinho será servido de aperitivo, outro acompanhará o prato principal e um terceiro a sobremesa.
Boa parte das bodegas fica no Departamento de Maipú, a 11 km de Mendoza. Elas podem ser visitadas por conta própria, de carro ou táxi, ou tomando uma excursão. Em suma, as agências situadas na Av. Las Heras são sérias, mas por “excesso de zelo” você pode solicitar uma indicada pelo escritório oficial de turismo. Você pode igualmente, visita-las por conta própria, escolher uma você mesmo. Por último, peça na recepção de seu hotel para confirmarem horários e agendarem uma visita.
Puente del Inca, atração próxima a Mendoza na Argentina
Na direção da cordilheira fica a Ponte del Inca, uma ponte natural de pedra calcárea escavada pelas torrentes quando chove forte. Assim, todo objeto que permanece mergulhado nessa água é coberto por uma camada calcárea. Logo, sapatos velhos e pequenas peças de cerâmica viram souvenirs…
Parque Nacional Aconquagua, Província de Mendoza, na Argentina
Por ali, igualmente, ali fica o Parque Nacional Aconqua com vistas espetaculares, e Uspallata cenário do filme Sete Anos no Tibet, com Brad Pitt. Calma meninas, ele não está mais lá!
Tudo pode ser feito de ônibus, mas o mais prático, entretanto, é alugar um carro porque as distâncias são longas.
Na Província de Mendoza, se você estiver de carro poderá visitar outras atrações, como San Rafael e, nas proximidades. Assim, o Pozo de las Animas, por exemplo, impressiona pelo tom verde-azulado intenso de suas águas.
Uma curiosidade: quando chegamos a Mendoza estava fazendo uns vinte e cinco graus. Quatro dias depois, por, anunciaram uma frente fria. Um taxista chegou a afirmar que no dia seguinte nevaria. Exagerou. Não chegou a nevar. De qualquer forma, a temperatura caiu para uns cinco graus repentinamente. Pela manhã já fazia um frio do cão. Só uns russos que estavam no flat continuaram a tomar café nas mesinhas do pátio, agora gelado. O resto do pessoal se recolheu ao salão-cozinha. Assim, só russo mesmo para ficar sentado ao ar livre nesse clima!
Passamos oito dias em Mendoza, seguindo nosso cronograma de viagem. Nosso próximo destino seria La Rioja, uma cidade de tamanho médio na Região do Cuyo, onde existem dois espetaculares parques nacionais que pretendíamos visitar. Mais uma noite de busão…
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Nossa filosofia de viagem
Todos nossos vídeos têm o turismo como tema. Assim também, temas correlatos, como “gastronomia em viagem” ou “vinhos em viagem” que igualmente se enquadram no tópico turismo. Nossos vídeos refletem nossa filosofia de viagem e de vida. Portanto, quando viajamos, não queremos apenas visitar atrações turísticas ou curtir belas paisagens. Afinal, isso é parte importante da viagem, sem sombra de dúvida. Curtimos, porém, conhecer a cultura, costumes, a gastronomia do país, sua arquitetura, sua produção artística e sua religião.