Parques da Região do Cuyo – Turismo na Argentina
Após Mendonza partimos para uma região chamada Cuyo, nos instalando em la Rioja, uma cidade base para se visitar dois parques de turismo espetaculares na Argentina, o Talampaya e o Ischigualasto.
A cidade de La Rioja mesmo não tinha nenhum interesse turístico, era o que chamaríamos de “interiorzão”, com algumas ruas de terra, casinhas simples e uma pracinha simpática, arborizada, o point do lugar
Booking.comDesta vez, porém ficamos num hostal, o que significava que poderíamos comprar comida pronta e esquentar. Não teríamos, entretanto, uma cozinha, como em Mendoza. Comíamos, portanto, em um restaurante na rua do lado que servia bons pratos em marmitex.
La Rioja, na Argentina
La Rioja não era, entretanto, a cidade mais próxima dos parques. Dessa forma, ficava a mais de duas horas e meia carro de Talampaya, por exemplo. Havia um povoado mais perto dos parques, (San-Agustín-De-Valle-Fértil,) porém não tínhamos informações sobre hostels ou hotéis por lá. La Rioja era mais grandinha e a que tinha mais opções de hospedagem, onde comer etc.
Dessa forma, fugimos do esquema de excursão e contratamos em La Rioja um argentino super simpático, Daniel, que o hotel nos apresentou. Ele conhecia bem a região e tinha uma camionete 4X4. E, afinal, pagamos bem mais barato direto com ele do que numa excursão com um monte de turistas. Foi um passeio de um dia todo. Levantamos às cinco da manhã!
Estrada boa e deserta
Logo estávamos rodando por uma estrada boa, mas deserta, atravessando uma região seca, de relevo acidentado. As formações rochosas de tons avermelhados e a vegetação arbustiva desses parques na Argentina lembram muito as do cerrado nordestino no Brasil.
Na metade do caminho Daniel parou a camioneta à sombra de um rochedo e nos ofereceu um café. Ele mesmo, entretanto preferiu um mate amargo…
Estranhas formações rochosas
Ambos os parques tem formações rochosas curiosíssimas que parecem esculpidas pela mão do homem.Assim, há canyons e rochedos coloridos, verdadeiras torres espalhadas no meio da paisagem árida. Não há, portanto, em suma só árvore alguma. A paisagem era quase completamente desprovida de vegetação, exceto por uns arbustos raquíticos.
Uma curiosidade é a “Cancha de Bochas”. As bolas que você vê na imagem parecem esculpidas à mão pelo homem. São, todavia, um estranho resultado da erosão!
O caminhão-ônibus para percorrer Talampaya, na Argentina
Em Talampaya, entretanto, os guias não podem entrar (Cláudio ficou nos esperando, curtindo seu mate sob um quiosque) e os visitantes são colocados em caminhão-ônibus. O veículo possui poltronas internas confortáveis e bancos no teto do veículo com vistas panorâmicas. Ideal, portanto, para quem quer, como nós, filmar e fotografar.
Uma boa surpresa no Parque de Talampaya, na Argentina
O tour de ônibus incluía uma caminhada a pé acompanhados de uma guia que explicava a todos como o parque foi formado, a numerosa fauna jurássica que ocupava a região num passado distante e as transformações pelas quais foi passando durante milhões e milhões de anos.
Petiscando e tomando vinho branco em Talampaya, na Argentina
Depois de algum tempo de caminhada voltamos ao veículo. Fomos surpreendidos com os petiscos e vinhos brancos regionais que nos esperavam em uma mesa montada ao lado daquele caminhão-ônibus.
O museu dos dinossauros, animais que no passado habitavam Talampaya e Ischigualasto – Turismo na Argentina
Na entrada de Ischigualasto há um museu com reprodução em tamanho natural dos dinossauros que ali viviam há milhares de anos. Antes de mais nada, saiba que a região hoje seca e pedregosa, era então úmida, coberta de vegetação e quente. Nesse museu há até mesmo uma exposição sobre os processos de busca e limpeza dos fósseis. Dessa forma o parque de Talampaya e Ischigualasto, na Argentina, são paraíso dos palentológos em razão da grande variedade de fósseis encontrados nesses parques.
As curiosas formaçõess das formações rochosas encontradas em Talampaya e Ichigualasto são resultado principalmente da erosão eólica (causada pelo vento). Porém, apesar do aspecto seco da região, a erosão é provocada igualmente pela água. Assim, raras, mas violentas inundações acontecem em algumas épocas do ano nos parques da Argentina.
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O Turismo na Argentina não se resume a Buenos Aires e La Rioja
O que nos impressionava é a riqueza e o grande interesse de algumas regiões da Argentina, que pouquíssimos brasileiros visitam. Dessa forma, dois terços de nossos turistas acham que o país de los hermanos se resume a Buenos Ares e Bariloche.
Portanto, um dos objetivos confessos de nossos vídeos sobre a Argentina tem justamente a intenção de mostrar aos brasileiros lugares incríveis num país vizinho. Assim, simpatizamos muito com a Argentina, um país de custo de vida mais baixo do que o nosso e com boa infraestrutura turística. Cruzamos com turistas de todo mundo nesses lugares, exceto brasileiros. Em Buenos Aires, porém, e Bariloche igualmente, em cada esquina dávamos de cara com nossos compatriotas… Não sabem, portanto, o que estão perdendo!