Koh Lanta, no sul da Tailândia, foi nosso destino seguinte depois de Phi-Phi. A travessia em ferry demorou pouco mais de uma hora. Há ferries diretos para Lanta a partir de Phuket, uma viagem de umas três horas meia. O custo da viagem foi de aproximadamente U$ 10.
Os ferries
O perfil de Lanta é totalmente diverso daquele de Phiphi. A ilha, muito maior, não tem tantos turistas, tem lindas praias tranquilas. A cidade de Lanta é bem maior do que o vilarejo de Phiphi.
O El Greco
Já havíamos feito nossa tradicional reserva de uma noite pelo Booking no El Greco, que gostamos muito, um chalezinho excelente bem equipado com geladeira, uma chaleira elétrica para o café da manhã, lugar para instalarmos nosso computador, varanda. Na frente tem um restaurante grego muito bom. A comida tailandesa é ótima, mas queríamos variar um pouco.
Os donos são gregos, Spyros e Maria.
Reservar só uma noite
O único problema é que esse nosso método de reservar apenas uma noite para avaliar o o lugar e depois estendermos o tempo de hospedagem, em geral muito adequado, comporta riscos: assim, o El Greco, com boa relação preço-qualidade (U$ 24) estava sempre lotado e foi impossível prolongar nossa estadia ali.
Procurando hotel
Logo, tivemos que deixar a bagagem com Spyros no dia seguinte e sair em busca de hospedagem. Por sorte, estávamos na grande avenida não longe do mar, que corta boa parte de Koh Lanta e leva ao cais e ao centro.
Nela tem de tudo – caixa eletrônico, mercado, farmácia, agências de viagem, muitos restaurantes, bares. Da mesma forma deparamos com indicações de hotéis na praia atrás do coqueiral que acompanha a avenida.
Assim, saímos a pé procurando outro hotel. No começo nos assustamos com os preços, um tanto elevados para os padrões tailandeses. Somos, porém, persistentes… Descobrimos um taxista bastante simpático que nos levou a um resort que não era muito caro.
Bem instalados em Koh Lanta, pagando barato
Ficamos em um chalé ótimo, mas sem ar condicionado, apenas com ventilador. Era, entretanto, um ventilador potente e o ambiente agradável e fresco, melhor do que o ar condicionado que nos ressecava o nariz.
A localização igualmente muito boa, tínhamos tudo por perto. Da mesma forma, que no El Grego, dispúnhamos de cafeteria elétrica, varanda, mesa para trabalharmos e geladeira. Portanto, sem nos privar de conforto continuávamos a viajar barato pela Tailândia.
Além disso, caminhando menos de cem metros na direção da praia, onde ficava a administração. Ao lado da recepção havia um belo jardim florido e chalés de frente para o mar, mais caros. Bem do lado, no meio de um jardim florido, ficava a piscina, com a água junto do bordo, propositalmente confundindo-se com o mar bem em frente, como se fosse uma continuação do oceano.
Um restaurante super gostoso
Ali ficava o restaurante no segundo andar, onde era também servido o café da manhã em estilo buffet, bastante copioso e com algumas curiosidades, como macarrão tailandês de arroz, salada e bolinhos que não sabíamos bem o que eram.
Ou seja, nosso breakfast servido no terraço aberto e ventilado de frente para o mar cor de esmeralda era perfeito. Ali cruzávamos com gente de diversos países, mas acabamos nos relacionando mais com dois casais, um francês, outro italiano.
Turistas do mundo todo
Turistas dos mais diferentes países, quando visitam as ilhas do sul da Tailândia incluem Koh Lanta no roteiro. Menos badalada do que Phiphi, e bem menor do que Krabi, Lanta é, porém, mais tranquila. Nos dois primeiros dias ficávamos apenas pelo resort, fazendo pequenas caminhadas, nos refazendo da agitação de Phiphi. Sabíamos, entretanto, que existem lugares e passeios lindos para se fazer de barco ou por terra nas proximidades de Lanta.
Boa culinária por uns poucos dólares
O restaurante do resort servia apenas almoço e o serviço se estendia até as seis da tarde. Em geral gastávamos entre seis e oito dólares por uma refeição deliciosa para dois.
Logo, aproveitávamos para saborear principalmente frutos do mar com arroz ou macarrão. Ambas as opções com um indefinível sabor tailandês. Gostamos da fartura dos diferentes frutos do mar e principalmente dos camarões, bem grandinhos.
Spicy?
Aqui vai uma dica: pergunte sempre se é apimentado. A moça que nos servia já nos avisava: No spicy, no chili… Raros ocidentais gostam do excesso de pimenta em sua comida. Os tailandeses, como demais povos na Ásia, ao que parece, adoram.
Os passeios em Koh Lanta, na Argentina
Nos dois primeiros dias ficávamos apenas pelo resort, fazendo pequenas caminhadas, nos refazendo da agitação de Phiphi.
Em segundo lugar resolvermos visitar as praias mais afastadas na própria ilha, passeio contratado com o mesmo taxista que nos levou até esse hotel. O “táxi”, no caso, é uma espécie de camionete, com bancos laterais, aberta dos lados.
Guiar moto na mão inglesa
Parte dos turistas costuma alugar motos, mas a maioria deles é oriunda de países que, como na Tailândia, guia-se à esquerda. Eu tenho carteira de habilitação para motos e já aluguei motos em Bali na Indonésia e no Nepal, países que adotaram também a chamada “mão inglesa”.
Quando você pega uma estrada reta é fácil. É nos cruzamentos que nos atrapalhamos. Antes de mais nada, saiba que maior parte dos turistas que costuma alugar motos é oriunda de países que, como na Tailândia, guia-se à esquerda. Logo, para eles pode ser tranquilo, para você não.
Quando você pega uma estrada reta é fácil
É , porém, nos cruzamentos que nos atrapalhamos. Depois de algumas aventuras de motocicleta pelo Oriente, passando sustos, me desfiz de minha moto há anos, encampando o argumento de Jô Soares, depois do acidente que ele sofreu, de que moto é feita para cair…
O automóvel, alugo sempre nos países com circulação à direita, como no Brasil, não o faço nos países de mão inglesa. Logo, pegar uma moto, ainda com Ketty na garupa, e longe do Brasil, um complicação a mais em caso de acidente, não me entusiasmou.
Praias desertas de areias brancas e mar verde-azulado
Longe do centro ficavam praias de areias finas e brancas, quase desertas, lindas, com o mar de águas quase mornas. Koh Lanta, no sul da Tailândia se enquadra, assim, naquela visão de “país tropical”, com o qual meia gente sonha. O único problema, enfim, é que nessas praias deliciosas não há muita infra-estrutura e nem sempre você encontra onde dormir e comer, dificilmente encontrar mercado ou outro comércio.
Os táxi tuk-tuk de Lanta
Um outro meio de transporte na llha de Koh Lanta, no sul da Tailândia, uma espécie de moto-táxi, é utilizado principalmente para distâncias menores de poucos quilômetros. Fiquei, dessa forma, um pouco surpreso quando vi que muitos desses curiosos engenho eram conduzidos por mulheres muçulmanas, inteiramente cobertas, da cabeça aos pés, por longos vestidos negros. Da mesma forma, sempre me perguntava como aguentam usar véus e cobrir todo o corpo nesse calor. Isso para mim é, em suma, um mistério.
Passeio às ilhas do arquipélago de Lanta
Um programa iniciado 8h30 da manhã, e que dura sete horas.
O passeio pelo arquipélago de Lanta inclui quatros ilhas.
Numa das ilhas com praia, é servido um almoço razoável, melhor do que nos passeios que fizemos a partir de Phiphi.
O longboat
O barco era um longboat, menor, e com menos passageiros. Gente de diferentes países. Desta vez, no grupo de uma doze pessoas, tínhamos até um iraniano. Éramos os únicos brasileiros!
Você mergulha do barco com snorkel e máscara. No fundo dá para ver os peixes nadando.
Koh Ngai
Um dos lugares mais gostosos, Koh Ngai foi a última ilha a ser visitada. Tinha uma linda praia, de águas calmas, onde pudemos nadar.
A praia era igualmente relativamente grande e, assim, pudemos caminhar de uma ponta a outra. Uma agradável oportunidade para quem ficou horas sentado durante horas em um banco de madeira. Além disso, o mar ali é raso, de águas incrivelmente transparentes, bom para um mergulho.
Comemos, prato na mão, sentados na canga, de frente para aquele mar verde-esmeralda.
O curioso é que mesmo nesse paraíso, tomando sol, ninguém largava seu celular…
O nosso, por último, por falta de sorte. Tivemos direito a mais meia hora de estrada.
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