Conseguimos duas passagens por um preço razoável pela Thai Lion, uma companhia tailandesa concorrente da Thai Airways. O voo era até Bangkok, onde esperaríamos duas horas em trânsito, até pegarmos a conexão para Phuket, no sul. Infelizmente, porém, o avião, seja por culpa da empresa, seja por falha do aeroporto de Katmandu, atrasou mais de duas horas. Assim nós dois e três nepaleses perdemos a conexão (á noitinha) para as ilhas. O voo para Phuket era pela mesma Thai Lion (e não por outra companhia!)
Prejuízo e canseira
Por direito, em uma situação dessas, a companhia deveria ter esperado pelos passageiros. Não esperaram. Teríamos igualmente direito a um quarto em hotel e uma refeição por conta da empresa aérea. Ainda mais, perdemos as reservas já pagas de um hotel em Phuket.
Papo azedo
Protestamos e armou-se uma discussão. As moças do atendimento, mesmo a chefe delas, que foi chamada por suas funcionárias, foram totalmente incompetentes. Só trocaram a passagem por uma outra, partindo pela manhã, alegando ainda que estavam fazendo uma gentileza em nos trocar o bilhete que, afinal, eles mesmos nos venderam, de um voo que perdemos por culpa da companhia. O papo começou, portanto a azedar, nós e os nepaleses, furiosos com aquela enrolação. Logo meia dúzia de seguranças instalaram-se em volta dos balcões, numa ameaça velada. Ou seja, obrigaram a todos a dormir sobre cadeiras desconfortáveis. Fica portanto a dica: se você um dia for viajar pela Tailândia evite a Thai Lion. Entramos em contato com a Thai Lion, não quiseram assumir responsabilidade alguma.
Thai Lion
The flight was to Bangkok, where we would wait two hours in transit until we caught the connection to Phuket, in the south. The fact is that the plane, be it the fault of the company or the failure of the Kathmandu airport, delayed exactly two hours. With that, we lost the connection (at night) to the islands. The flight to Phuket was by the same Thay Lion. So we and three Nepalese were left behind. The company could have delayed the flight south for another ten minutes, but they did not.We would also be entitled to a room and hotel and a meal on behalf of the airline. The girls in attendance, even their boss who was called were totally incompetent.
Sleep on uncomfortable chairs
They only exchanged their ticket for another one leaving in the morning, further claiming that they were kind enough to exchange the ticket that they themselves sold us on a flight that we lost because of the company. They only exchanged their ticket for another one leaving in the morning, claiming that they were kind enough to change the ticket for us. We protested and a discussion was set up. Soon half a dozen security guards were installed around the counters, in a veiled threat. In other words, they forced everyone to sleep on uncomfortable chairs. So here’s the tip: if you ever travel in Thailand, never buy your ticket on Thay Lion.
Phuket
Phuket é o portal de turismo do sul da Tailândia – um belíssimo arquipélago de praias de areias brancas e mar com águas transparentes cor de esmeralda.
Possui um aeroporto e é, portanto, onde desembarcam turistas rumo as ilhas paradisíacas, é maiorzinha, possui boa infraestrutura de turismo. É simpática, seu mercado chinês tem certo interesse, mas não possui grandes atrações, exceto as ilhas dos arredores.
Phiphi
A antiga aldeia de Phiphi, na ilha principal do arquipélago, mudara demais desde a última vez que visitei a região. Phiphi não era mais uma “pitoresca aldeia de pescadores”. O turismo ocupou espaços.
A costa oeste fora devastada pelo tsunami de 2024. Os antigos chalés baratos foram substituídos por outros modernos e caros. Ou seja, aquele papo de fogueira acesa á noite na praia, todo mundo muito á vontade já era. Havia ainda muitos mochileiros, o público, entretanto, tornou-se mais variado. Na ilha havia praias isoladas na costa leste, porém bem afastadas, e de acesso caro, alugando-se um barco. Assim, a maioria dos visitantes acabava ficando na aldeia de Phiphi mesmo. Praia só havia uma no povoado. Com a maré cheia era razoável. Com a maré baixa, entretanto, criava-se uma larga faixa de areia meio lodosa, que se estendia até o mar.
Excursões ás ilhas próximas
Assim todos optavam por pegar excursões de agências de turismo até as ilhas próximas. Algumas dessas ilhas, porém, se resumiam um enorme rochedo saindo do mar. Entre os rochedos havia ainda praias escondidas no meio de uma baía. Porém, a que realmente interessava era a do filme “A Praia”, com Leonardo di Caprio. É perfeita para mergulho, entretanto encontra-se ainda fechada ao turismo e em processo de recuperação até hoje, após o tsunami de 2015. Aliás, em todo arquipélago as águas conservavam seus belos tons verdes esmeralda. Uma das ilhas, a Monkey Beach nos reservou uma surpresa. Era ocupada por macacos que entravam na água conosco! Filmamos várias cenas para nosso Canal Sonhos de Viagem.
Lanta
A próxima ilha que visitamos foi Lanta. Ficamos num chalé em um resort por apenas 20 dólares, mas no caminho que levava á administração, junto do mar. Os de frente para a praia eram mais caros e mais sofisticados. Não importa, afinal estávamos bem instalados e pagando pouco.
Lanta, uma ilha maior, com praias lindas, estava cheia de turistas e organizava também passeios de barco. Desta vez. porém, não apenas rochedos no meio do oceano, mas com praias de verdade. Na última delas, finalmente, tivemos direito a um churrasco. Afinal, no barco nos ofereceram apenas frutas.
O pudor de Alah
Curiosamente, entre as moças de biquinis na praia e no mar, havia mulheres muçulmanas (uma parcela importante da população no sul da Tailândia), completamente vestidas de negro da cabeça aos pés. Era assim que iam a praia e entravam no mar. O importante era esconder o corpo em nome de Allah.
Combinamos com um motorista de tuk-tuk um passeio que tomou o dia todo, nos permitindo conhecer as praias longe do resort. Todas lindas, de areia dourada e água verde-esmeralda. Não visitamos mais praias em Lanta por pura preguiça. Afinal, nosso resort tinha piscina e ficava em frente a praia.
Ali fizemos amizade com um casal italiano e dois franceses, com quem conversávamos diariamente. Quando falávamos que produzamos vídeos e blogs, se inscreveram, curiosos em conhecer alguns países que visitamos. Assim, alguns dos nossos amigos viajantes tinham apenas um período de férias para gozar, e iriam somente viajar pela Tailândia durante vinte ou trinta dias. Outros, porém, tinham muito tempo pela frente e queriam igualmente visitar, como nós, o Cambodia e o Vietnã.
Krabi
O destino seguinte foi Krabi. Krabi é uma cidade do litoral da Tailândia, cortada por rios e com fácil acesso ao arquipélago onde ficam Phiphi e Lanta. Trata-se, porém, de uma cidade maior, muito diferente de Phi-Phi, por exemplo, com ruas, avenidas e interessantes mercados, a maioria funcionando noite. Todos animadíssimos, alguns com espetáculos de danças ou com bandas musicais se apresentando. Era igualmente nesses mercados noturnos, onde íamos sempre comer, em lugares super simples, limpos, porém, e curtir o clima agitado, com gente do mundo todo circulando entre as tendas.
Foi igualmente em Krabi onde ficamos melhor hospedados, num hotel mais sofisticado, o Golden Hill (recomendamos : http://www.krabigoldenhill.com/ ) com um belo jardim e piscina. Dessa forma, por apenas 18 dólares, tínhamos um verdadeiro apartamento moderno, com ar condicionado e geladeira. Ainda mais, o café da manhã, estilo buffet, estava incluído na diária. Tínhamos igualmente transfer gratuito para diversos pontos da cidade.
É de Krabi que partem os mais lindos passeios para as ilhas, para áreas de mergulho e praias de areias douradas e águas transparentes. Os lugares que visitamos superaram, em nosso entender, as ilhotas rochosas em torno de Phiphi.
Era preciso prosseguir a viagem
Em suma, tínhamos curtido alguns dos mais belos trechos do litoral sul tailandês. Porém depois de 3 semanas na dulce vita, resolvemos que podíamos prosseguir. De Krabi fomos a Phuket, onde tomaríamos um ônibus, primeiro para Bangkok e posteriormente para Chiang Mai, a Rosa do Norte.
A primeiras referências á pandemia
Foi em Krabi, na TV do hotel, que escutamos falar pela primeira vez num tipo diferente de vírus que começava a se espalhar por algumas cidades chinesas. Ninguém entretanto, falava em pandemia ou crise. Ou seja, foi apenas uma notícia rápida na TV, que mal demos bola. Apesar de nos dedicarmos a fotografar e filmar e, igualmente, ir redigindo nosso blog, nos divertíamos, comíamos bem, curtíamos nossa viagem da mesma forma que outras que fizemos. Ou seja, até esse momento a pandemia não fazia parte de nossa viagem.
Rumo ao norte
De Krabi pegamos um ferry para Phuket. Passamos, porém, apenas três dias na cidade, no mesmo hotel onde tínhamos ficado anteriormente ao chegar de Katmandu.
Quando partimos, a gerente do Hotel Art C ,( [email protected]), Mimi, super simpática, nos ajudou e nos acompanhou até a rodoviária onde tomaríamos o ônibus para Bangkok.
Para evitar muitas horas de ônibus até Chiang Mai, no norte, resolvemos, dar uma parada em Bangkok primeiro. Ou seja, passar uns dias na capital tailandesa, curtir um pouco a cidade e depois tomar um ônibus noturno para o norte, muito menos cansativo.
Continuação:
BLOGS DE TURISMO SOBRE A TAILÂNDIA
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VÍDEOS DE TURISMO SOBRE A TAILÂNDIA
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Nossa filosofia de viagem
Todos nossos vídeos têm o turismo como tema. Assim também, temas correlatos, como “gastronomia em viagem” ou “vinhos em viagem” que igualmente se enquadram no tópico turismo. Nossos vídeos refletem nossa filosofia de viagem e de vida. Portanto, quando viajamos, não queremos apenas visitar atrações turísticas ou curtir belas paisagens. Afinal, isso é parte importante da viagem, sem sombra de dúvida. Curtimos, porém, conhecer a cultura, costumes, a gastronomia do país, sua arquitetura, sua produção artística e sua religião.