Principais praças e logradouros
O que mais existe em Lisboa são belas praças. A praça dos Restauradores, porém, na avenida da Liberdade, que dá acesso à Praça Marquês de Pombal e ao Parque Eduardo VII da Inglaterra, é talvez a mais famosa da capital lusa. Assim, ela abriga imóveis históricos de diferentes épocas, especialmente do século XIX, como o Palácio Foz e outros edifícios. Embora, um pouco mais afastada do rio, sendo uma área baixa, foi artingida não apenas pelo terremoto, porém, igualmente, pelo tsunami de 1755 e foi muito devastada. Por isso mesmo, seu aspecto não é o mais o mesmo da primeira metade do século XVIII.
Não muito longe de nosso hotel podíamos, assim, tomando o elevador de Santa Justa, chegar ao bairro alto. Ainda mais, caminhando um pouco para o sul (direção do Tejo) chegávamos à praça do Comércio.
Museus
Militar
Largo do Museu de Artilharia – Instalado em 1842 na antiga fábrica de canhões do exército real, reúne um acervo de vários tipos de armas de artilharia e uniformes militares de diferentes épocas. O pátio é igualmente decorado com azulejos que contam a história de Portugal. Museu Militar
Artes Decorativas
Esse museu funciona no Palácio dos Viscondes de Azurara, um imóvel do século XVI, que por si só, já é uma atração. Seu acervo inclui móveis portugueses antigos e igualmente indo-lusitanos, pinturas, tapeçarias, coleções de azulejos e porcelanas chinesas. Museu de Artes Decorativas
Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa
Largo do Chafariz de Dentro, 1 – Museu do Fado? Sim, em Portugal existe um. Temos igualmente que pensar em fazer no Brasil o Museu do samba! As coleções desse pequeno museu contam a história do fado, exibe os intrumentos musicais utilizados pelos fadistas e mostra como eram fabricadas as chamadas “guitarras portuguesas”. E, ainda mais, normalmente, é possível escutar alguns dos fados de maior sucesso. Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa
Museu Nacional de Arte Antiga
Situado na Rua das Janelas Verdes, 1249 – É um dos principais museus de arte portuguesa. Funciona em um belo palacete do século XVII, que, com o crescimento do acervo, foi acrescido de um anexo de construção recente. Suas coleções englobam, assim, salas dedicadas à pintura e artes decorativas europeias, mobiliário português. Há salas , igualmente, dedicadas à ourivesaria portuguesa, indo-portuguesa e europeia, belas peças de faiança portuguesa e islâmica, porcelanas chinesas e peças de arte luso-asiáticas. O museu possui restaurante onde resolvemos almoçar (por Allah, como passamos bem!) e jardim com esplanada sobre o rio. Museu Nacional de Arte Antiga
Calouste Gulbenkain
Av. de Berna 45 – Esse é talvez o mais importante museu de arte de Lisboa. Possui um acervo de mais de 6.000 peças! Suas seções principais são as de arte oriental greco-romana e a de arte ocidental. O acervo abrange, dessa forma, um período que vai do século XI ao século XX, com coleções dedicadas a alguns dos principais expoentes do Impressionismo (nossa paixão), além de outras, com peças do período medieval. Diferente de outros museus, o Calouste Gulbenkian funciona em um imóvel moderno, bem iluminado, mais favorável, portanto, à visualização das peças expostas.
Museu Calouste Gulbenkian
Museu dos Azulejos
Largo da Madre de Deus, 4. – Só em Portugal o azulejo, trazido pelos árabes, mereceria um museu dedicado a essa arte. Na verdade, nos surpreendemos com esse museu e suas coleções com azulejos de diversas épocas. Nessa visita você fica inclusive sabendo como são produzidos. Em suma uma aula!
Ainda mais, o museu funciona em um convento do século XVI, razoavelmente restaurado. Dessa forma, você poderá igualmente visitar o claustro dos monges, e apreciar o imóvel enfeitado com um portal em estilo manuelino. Pudemos assim, beber algo no café instalado no museu, igualmente, decorado com lindos azulejos. Foi um dos museus que mais nos agradou, por seu diferencial.
Museu Nacional do Azulejo
Museu da Cidade
Campo Grande, 245 – Esse é um museu que, como o nome indica, é inteiramente dedicado à história da capital portuguesa desde a Pré-História até os tempos atuais. Assim, diferentes coleções abrangem a época dos visigodos, dos romanos, dos mouros e, finalmente, dos cristãos.
Uma instrutiva maquete mostra em detalhes como era Lisboa antes do terremoto de 1755, seguido de um violento tsunami, que destruiu a capital do país. Pinturas, um tanto impressionantes, ilustram igualmente a dimensão do drama que se abateu sobre a capital lusa. Museu da Cidade
Música
João Freitas Branco – Esse original museu, inaugurado em 1994, está instalado no átrio de uma estação de metrô (estação Alto dos Moinhos). Embora a maioria dos intrumentos musicais do acervo (cerca de 1.400 peças) fabricadas entre o século XVI e o século XX, seja de origem europeia, há igualmente peças asiáticas e africanas. Museu da Música
Marionetas
R. da Esperança, 146. – Esse museu, instalado no convento das Bernardas, diverte em cheio às crianças dos cinco aos oitenta anos… É, aliás, um dos mais interessantes do mundo, no gênero. Ou seja, reúne coleções de marionetes dos séculos XVII e XVIII de diferentes culturas – bonecos, portugueses em sua maioria, mas igualmente de outros países da Europa, África e Ásia. www.museudamarioneta.pt
Igrejas e Mosteiros
Largo da Sé
Como o nome indica, a Sé, onde fica a catedral de Lisboa, mesmo para quem não se interessa por religião, é de visita obrigatória. Construída por ordem de Dom Afonso Henriques, a igreja atual, do século XII, românica e sólida como uma fortaleza, foi construída sobre o que restou de um antigo templo do período medieval. Aliás, há índicios de construções bem mais antigas, da época dos fenícios – século VIII – e dos mouros, uma mesquita do século IX.
Posteriormente, diversas reformas foram modificando seu aspecto original e lhe atribuindo, assim, características góticas, sobretudo no seu interior.
Uma curiosidade sobre o terremoto de 1755 é que os padres sempre atribuiam qualquer desastre natural, à falta de fé dos fiéis, que faltavam às missas. Dessa forma, quando ocorreu o auge do terremoto muitos tetos desabaram sobre as pessoas que rezavam, matando muita gente. Quanto mais rezavam, mais morriam! Só os que se reuniram na Sé de Lisboa se salvaram. Além dos que faltavam às missas…
Mosteiro e Igreja do Carmo
O conjunto religioso gótico, o maior de Portugal, foi muito destruído pelo terremoto no século XVIII. O teto veio abaixo matando padres, coroinhas e fiéis . Sobraram, portanto, apenas as colunas e paredes laterais que, mesmo assim, não deixam de ser grandiosas. No local funciona igualmente um pequeno museu arqueológico.
Igreja de Santo Antonio
R. Pedras Negras – Você não consegue esposa ou marido? É porque está rezando para o santo errado… Ou seja, certo, é dirigir-se à Igreja de Santo Antonio, o santo casamenteiro, em Alfama. Se não conseguir parceiro (a) é falta de fé de sua parte. Aliás, ao visitar o templo, irá deparar com uma ou outra jovenzinha carola ajoelhada, fazendo seu pedido ao santo. As lusitanas mais modernas, porém, utilizam, com mais sucesso, o aplicativo Tinder.
Outras atrações do turismo em Lisboa
Castelo São Jorge
O enorme castelo fortificado na mais alta colina da cidade, voltado para o centro de Lisboa, foi construído no século XII para proteger a capital. Desde sua fundação não parou de ser ampliado e reformado. Ou seja, não tem mais o aspecto da época de sua construção. Mesmo assim, as reformas conservaram 11 torres do período islâmico.
Um castelo estratégico
Estrategicamente situado no alto da colina e protegido por muralhas, além de torres fortificadas, o Castelo de São Jorge foi, porém, seguidamente ocupado por romanos, visigodos e árabes, antes de ser reconquistado pelos cristãos, sob o comando de Dom Afonso Henriques.
Embora eu já tivesse visitado esse castelo mais de uma vez, é o tipo de atração que tem que fazer parte de qualquer programa em Lisboa. Afinal, do alto de suas muralhas tem-se uma das melhores vistas da capital lusitana.
Aproveitamos o fato de o castelo abrigar um excelente restaurante todo decorado com azulejos, pertencente ao grupo Pousadas de Portugal, para almoçar por lá. www.castelodesaojorge.pt
Parque das Nações
Estação de Metrô Oriente – Esse gigantesco parque, super moderno, no meio de espaços verdes, acompanha o rio Tejo. Ele foi especialmente construído para sediar a Expo 1998. O parque abriga, igualmente, um enorme aquário, um teleférico, lojas e restaurantes, com gastronomia portuguesa e de vários países, entre eles o Brasil. Parque das Nações
Teleférico
Um passeio divertido e ao mesmo tempo interessante a ser feito é cruzar toda a extensão do parque junto ao Tejo pegando o teleférico. Dessa forma, você terá uma visão do conjunto e ângulos extremamente favoráveis para apreciar o Tejo, a Ponte 25 de Abril.
No parque fica igualmente, o Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva, uma espécie de museu interativo. Ou seja, ele permite que você realize experiências sobre a temperatura, luz, magnetismo etc, que agradam em cheio a criançada. Existe ainda um espaço denominado Brincar Ciência destinado especialmente aos “miúdos”.
Oceanário de Lisboa
Esplanada Dom Carlos I – Desta vez os portugueses resolveram exagerar. Ou seja, o oceanário de Lisboa é simplesmente o segundo maior do mundo, o que não é pouca coisa. O que, porém, mais nos agradou foi poder apreciar ambientes marinhos com cerca de 15 mil animais de diferentes oceanos: Atlântico, Pacífico, Índico e Antártico, visíveis em um ângulos envidraçados de 180 graus. Oceanário de Lisboa.
Feira da Ladra
A feira da Ladra é semelhante a muitos outros mercados das pulgas como os de Paris, de Londres e, igualmente, os de muitas cidades da Europa. O Mercado da Ladra em Lisboa, funciona de terça a sábado bem ao lado da Igreja de Santa Engrácia, no Campo de Santa Clara.
Nele você encontrará tanto um paletó retrô, como um sebo de livros, brinquedos antigos, gravuras, velhos discos de fado, pinturas, objetos de decoração como bronzes, potes de cerâmica, antigos abajures etc. Em suma, todo tipo de tranqueira de outros tempos. A dica, se algo o interessar, é pechinchar!.
Aqueduto das Águas Livres
Antes de sua construção, no século XVIII, a mando de Dom João V, Lisboa vivia um crônico problema de abastecimento de água potável. Assim, espertamente, o rei fez os lisboetas pagarem durante cem anos um imposto para cobrir os custos de sua construção.
A obra, impressiona por sua grandiosidade: assim, tem 65 metros de altura e quase 20 km de comprimento. Em suma, estende-se da nascente em Canecas até Amoreiras, no centro de Lisboa, sendo sua estrutura sustentada por vinte arcos de pedra.
Palácio Fronteira
Largo de São Domingos de Benfica, 1 – Se você deseja conhecer um autêntico palácio português do século XVII, essa é a oportunidade. O palácio foi construído por Dom João de Mascarenhas, para servir como pavilhão de caça para o Marques de Fronteira.
Imponente, tem salas salas decoradas por azulejos e afrescos. Seus belos jardins podem igualmente ser visitados. O palácio tem ainda uma área de uso privado utilzada pelos descendentes do primeiro marquês.
Um amigo nosso português nos surpreendeu com uma revelação: o marquês, que ainda o habitava o palácio, apoiou a Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura salazarista. Parabéns, pá!
Solar do Vinho do Porto
R. São Pedro de Alcântara, 45, no Bairro Alto – O Solar do Vinho do Porto é uma atração que agrada em cheio aos amantes de vinho. Assim, esse paraíso dos enólogos, que funciona no Palácio do Ludovice desde 1946, é aberto para degustação dos mais diferentes vinhos do Porto, brancos e tintos.
Embora seja igualmente um bom lugar para adquirir umas garrafas de vinho, compramos apenas umas três. Uma para degustar em Lisboa e duas que levamos para o Brasil. Claro que nos sentimos tentados a comprar vinhos de outros rótulos. Entretanto, garrafas em viagem, não apenas pesam, mas igualmente podem se quebrar. Devem, portanto, serem transportados no avião em bagagem de compartimento, super bem protegidos e enrolados em plástico. Ou seja, se não estiverem bem protegidas e uma só garrafa quebrar, suas roupas já eram! http://www.ivdp.pt
Nos arredores de Lisboa
A aproximadamente meia hora de Lisboa, de trem ou de carro, existem várias atrações, que merecem uma visita por aqueles que têm mais tempo para visitar Portugal. É, assim, o caso de Sintra, a menos de 30 km de Lisboa e Queluz, a somente 12 km da capital.
Os dois destinos são, aliás, acessíveis de trem a partir da estação do Rossio, em Lisboa. A oeste da capital temos ainda Estoril (27 km de Lisboa e Cascais a pouco mais de 30 km da capital.
Posto de Turismo de Sintra – Praça da República, 23 – https://visitsintra.travel
Outras informações sobre Portugal
Este post é voltado exclusivamente sobre os principais destinos do turismo português, lugares que visitamos de carro em uma viagem pelo país. Começamos pelo Algarve, no extremo sul, e subimos até a fronteira espanhola, sempre nos mantendo mais ou menos perto do litoral. Na volta, entretanto, rumo à Lisboa, escolhemos cortar mais pelo centro do país. Dessa forma, demos ainda uma esticada até a Serra da Estrela e, em seguida, até o Alentejo. Foram mais de 40 dias de viagem. É, portanto, um roteiro que pode servir a todos que gostariam de vivenciar uma aventura semelhante.
Viajar de carro ou tomar transporte público?
Uma viagem assim, porém, pode igualmente ser feita de ônibus ou de trem. Aliás, o carro nas grandes cidades, como Porto e Lisboa, é um elefante branco. O trânsito é complicado, não tem muito onde estacionar. Em suma, você pagará o aluguel do veículo sem poder utiliza-lo e ainda arcará com custos de estacionamento. Afinal, apenas hotéis caros costumam ter garagem. Ou seja, o carro é muito prático para percorrer o país, porém inútil nas grandes cidades.
Blogs de turismo sobre Portugal
* Turismo em Portugal – Roteiro de viagem * Turismo em Portugal: Algarve, o início da viagem
* Turismo em Portugal: do Algarve a Caminha pelo litoral * Algarve * 5- Turismo em Portugal: Cidade do Porto
* Turismo em Portugal: Valença do Minho a Lisboa * Turismo em Portugal: o Alentejo
* Turismo em Portugal: Lisboa * Turismo em Portugal: atrações em Lisboa
* As curiosas placas rodoviárias e de ruas em Portugal * Os portugueses, nossos irmãos do ultramar
DICAS DE VIAGEM: O que você precisa pensar
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Nossa filosofia de viagem
Todos nossos vídeos têm o turismo como tema. Assim também, temas correlatos, como “gastronomia em viagem” ou “vinhos em viagem” que igualmente se enquadram no tópico turismo. Nossos vídeos refletem nossa filosofia de viagem e de vida. Portanto, quando viajamos, não queremos apenas visitar atrações turísticas ou curtir belas paisagens. Afinal, isso é parte importante da viagem, sem sombra de dúvida. Curtimos, porém, conhecer a cultura, costumes, a gastronomia do país, sua arquitetura, sua produção artística e sua religião.
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