Vai viajar? Qual as dicas mais importantes sobre hospedagem no mundo todo?

Algumas exigências básicas

Sabemos que cada um tem seu esquema de viagem, suas preferências e exigências. Se eu perfil for de ficar no Ritz ou no Plaza Athenée em Paris ou no Waldorf Astoria de Manhattan, digamos que sua realidade é outra.

O que é importante

Nós do “Sonhos de Viagem”, viajamos num esquema econômico, mas com certas exigências básicas. Para nós, antes de mais nada, o mais importante, é que o local seja limpo. Queremos quarto com banheiro privativo, mesmo em hostel onde a moçada fica em dormitórios mistos. Finalmente, a localização do hotel é para nós um ponto essencial. Queremos ficar no centro da festa.

Localização é essencial

Evitamos ao máximo periferias afastadas, para pagar uma diária um pouco mais barata e gastar depois em transportes e ficar longe de tudo. Aliás, em quase toda cidade do mundo as principais atrações ficam no centro histórico. Ou seja, se seu hotel for bem localizado você pode visitar quase tudo a pé. Seja em Paris, Cusco, ou Katmandu. Ao fazer sua reserva procure sempre saber onde fica o estabelecimento e a qual a distância do centro histórico. Isso não vale apenas para a Europa, numa cidade como Florença, por exemplo, mas para quase todo lugar. Mesmo, na América do Sul, em Cusco, também ficamos no centro historico, todo colonial e muito animado. As palavras chaves quando se fala de localização é, para nós, sempre “Centro Histórico”.

Quando nós reservamos hotel a primeira coisa que fazemos é saber onde fica o estabelecimento. Como reservamos pelo Booking.com (o que não nos custa um tostão a mais), sempre gostamos ver o mapa com a localização do hotel. Também lemos os comentários de quem já se hospedou ali. Isso o ajudará a evitar perrengues. Nós, do “Sonhos de Viaem”, que viajamos para filmar e fotografar, adotamos alguns hábitos: se gostamos de um hotel, numa próxima viagem é ali que ficaremos. Nosso preferível em Paris, bem localizado, fica na esquina da Saint Jacques com a Gay Lussac, a cem metros do RER para os aeroportos. Possui boa relação preço-qualidade. Trata-se do Hotel Gay Lussac. Sem luxo, mas confortável, limpo, com mesinha para note-book ou para um lanche à base de pão, queijo e vinho.

Reservar hotel

Nossas viagens são quase sempre longas, com muito tempo para ficarmos um pouco mais numa cidade que curtimos, por exemplo. Assim, consideramos que reservar com antecedência é essencial. Quase sempre reservamos apenas uma ou duas noites para não chegar numa cidade de mala na mão sem ter para onde ir, cansados depois de um longo voo de avião. Por outro lado, porém, reservar por período mais longo um hotel que você nunca ouviu falar, não tem referências, pode ser uma fria. E se você não gostar do lugar, se a localização for péssima, como fica, se já pagou adiantamente diversas diárias? Mas, como, quase sempre temos liberdade para ficarmos o tempo que quisermos numa determinada cidade, evitamos reservar por períodos mais longos. Em suma, sem conhecer o hotel pode não ser uma boa ideia..

O que você deve evitar se não tiver reservado hotel

Conhecemos pessoas que detestam reservar, mesmo que seja por um dia apenas. Acreditam que na hora sempre acham um canto pra dormir, que irão “dar um jetinho”. Tudo bem, cada um sua escolha. Somos, porém, obrigados a dar uns conselhos para os que tem esse tipo de perfil.
Se você não reservou hotel algum, ao menos evite chegar à uma cidade numa sexta-feira à noite, finais de semana ou feriados. Também fique atento a feiras e eventos que pode deixar a cidade lotada, como festivais de cinema, feiras de moda ou inclusive paradas gays ou algum festival, como o da Música Tcheno que pegamos em Paris. Por sorte tínhamos hotel reservado.

E se você esquecer de reservar e marcar bobeira?

Evite igualmente, se não tiver hotel reservado, chegar numa cidade super turística no auge da temporada. Normalmente fico atento a tudo isso, mas marquei bobeira uma vez em Estocolmo. Pretendia ir a Paris em seguida, cheguei a ligar para hoteis parisienses que eu já conhecia, mas a resposta era sempre a mesma: “c’ est complet, monsieur“.Logo descobrimos o porque. A capital francesa iria sediar uma mega feira de moda. O resultado foi que tivemos que mudar nosso roteiro. A região de Champagne, que ainda não conhecíamos, fica perto do aeroporto principal de Paris, o Charles De Gaulle. Reservamos um carro e deixamos por uma vez Paris de lado e fomos para Reims, a capital não oficial dessa região linda. Não nos arrependemos. Então anote também essa sugestão e considere alternativas. Ou seja, se não conseguir hotel na cidade que pretende visitar, pense o que gostaria de visitar nos arredores.

O tipo de hotel

Temos uma queda por hostel, desde que tenham também o que chamamos uma “primeira classe”, ou seja quartos para casal com banheiro. Já se foi o tempo em que ficávamos em dormitórios… A vantagem do hostel, nesse caso, é que possui cozinha. Em suma, da mesma forma que não é beijo que faz sapo virar príncipe (é vódka…), não é o hotel o mais caro numa viagem, mas a alimentação, sobretudo se você almoçar e jantar todo santo dia em restaurante. Por isso, muitas vezes gostamos de ir a um supermercado, comprarmos o que quisermos e prepararmos nossa refeição no hostel. Além disso, ao compartilharmos uma cozinha e comermos num mesmo refeitório, acaba rolando a oportunidade para contato com gente de diferentes países, algo que apreciamos. Faz parte da viagem. Foi assim em Mendoza onde o dono do hostel convidou todo mundo para um churrasco. Depois mandou acenderem uma fogueira junto do pátio, onde ficamos conversando até de madrugada.

Que línguas você fala?

Obviamente um certo conhecimento de línguas é fundamental. Assim, Ketty acaba sempre levando altos papos com japoneses porque morou dezesseis anos na terra do sol nascente. Em suma, fala, lê e escreve em japonês. Eu me enturmo mais facilmente com franceses e italianos por ter vivido na Europa e falar essas línguas, conhecer sua cultura etc. Morei também em San Francisco, nos USA. Nada contra os norte-americanos, mas acho os europeus mais interessantes, os papos mais ricos. Também curtimos Airbnb pelos mesmos motivos. Temos cozinha e, muitas vezes, o convívio com os donos do apartamento pode ser enriquecedor. Assim ocorreu, por exemplo, no Chile: ficamos amigos da proprietária,a Leonora, uma pessoa interessante que nos aprendeu muita coisa sobre seu belo país. Até hoje, se vamos ao Chile é nesse Airbnb que queremos ficar.

Precauções

Se você vai para um hotel onde já se hospedou anteriormente e gostou, não tem muito porque se preocupar. Mas se não conhece o lugar, evite confiar demais nas escolhas das agências de viagem. Ou seja, você tem seus interesses e eles tem os deles e não se preocupam muito, por exemplo, se o hotel que reservarem para você fica na casa do chapéu. Muitos agentes de viagem, aliás, nunca sairam sequer do Brasil. Mas, não vou generalizar: já trabalhei com agentes de viagem cultos, viajados e que até já se hospedaram nos hoteis que indicam. Cabe a você separar o joio do trigo. Mas, o mais fácil para nós é reservarmos via Booking.com e já indicarmos nossas preferência quanto a comodidade, preços, tipo de estabelecimento etc. Finalmente, se você gostou de um hotel pegue um cartão do lugar. Seja para uma futura viagem, seja para indicar para amigos. E, se não gostou pegue também um cartão para não encarar os mesmos perrengues de novo (ou para indicar para algum chato…).

Os escritórios oficiais de turismo

Em praticamente todos os destinos turísticos do mundo existem escritórios oficiais de turismo nos aeroportos e mesmo em estações ferroviárias. Quase todos fazem reservas de hotéis. Assim, se você não tiver nada reservado pode sempre pedir que reservem para você. E, ainda mais, pode pedir para ficar num determinado bairro e indicar ao funcionário da agência qual preço que está disposto a pagar, sempre lembrando que nenhum escritório de turismo faz milagres. Se a cidade estiver lotada devido a um evento, as opções podem ser limitadas e os preços também muito mais caros. O funcionário do escritório de turismo não tem culpa.

O que é bom esclarecer

Enfim, seja pelo escritório de turismo, seja reservando por sua conta no Bokking.com, por exemplo, esclareça se você faz questão de frigo-bar, cama de casal, banheiro privativo, se o hotel tem elevador. Lembrando que muitos hoteis na Europa funcionam em prédios antigos sem elevador. Nem sempre, aliás, esses hoteizinhos têm mensageiros que levem sua bagagem até o quarto. E, subir escadaria carregando malas não tem muita graça, nem em Paris… Por iso, aliás, evite viajar com muita bagagem (veja as dicas). Verifique, igualmente, se o preço anunciado inclui taxas e se o café da manhã está incluído na diária. Isso vale também se você estiver reservando por sua conta no Booking.com. Finalmente, os hotéis têm horários para ocupação (check-in) e desocupação dos aposentos (check-out). Assim, se for desembarcar pela manhã em uma cidade, indague se pode fazer um early check-in e ocupar o quarto logo ao chegar. Da mesma forma, se vai partir somente à noite, indague se aceitam um late check-out, com pagamento de meia diária, por exemplo. Quando não estão lotados, muitos hotéis aceitam esses arranjos.

Locação de apartamento

É possível igualmente alugar um pequeno apartamento mobiliado, por exemplo. Procure sempre ver fotos do lugar, além do mapa mostrando onde fica, os equipamento que oferece, como geladeira, forno, micro-ondas etc. Pode ser uma boa opção para quem está viajando acompanhado ou mesmo com crianças. É bom ter onde poder cozinhar, tomar o café da manhã que está acostumado, escolhendo o que deseja comer, como ovos, queijos etc. E, ainda mais, poder tomar seu café matinal ainda de pijama a hora que quiser. No Brasil uma boa opção são os flats, (veja dicas) que têm sala e cozinha.

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Nossa filosofia de viagem

Todos nossos vídeos têm o turismo como tema. Assim também, temas correlatos, como “gastronomia em viagem” ou “vinhos em viagem” que igualmente se enquadram no tópico turismo. Nossos vídeos refletem nossa filosofia de viagem e de vida. Portanto, quando viajamos, não queremos apenas visitar atrações turísticas ou curtir belas paisagens. Afinal, isso é parte importante da viagem, sem sombra de dúvida. Curtimos, porém, conhecer a cultura, costumes, a gastronomia do país, sua arquitetura, sua produção artística e sua religião.

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