Dicas de Viagem

Quais lugares são caros para se viajar e quais são baratos?

Você quer curtir muito sem gastar demais?

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Quais lugares são caros para se viajar e quais são baratos? Em primeiríssimo lugar, queremos deixar claro que quando falamos em lugares baratos para sua viagem, estamos falando de lugares que não são caros, mas que são super interessantes. Afinal, gastar pouco, mas não curtir nada, não faz sentido. É cabeça de mané… A verdade é que existem lugares fascinantes no mundo todo, alguns incrivelmente baratos.

Continentes: quais lugares são caros para se viajar e quais são baratos?

Fica mais fácil para todo mundo se começarmos por dividir o planeta em continentes. Continentes, porém, atenção, têm que ser abordados com certo cuidado. Afinal, cada país, cidade ou lugar é uma realidade diferente em cada canto de um mesmo continente, quando falamos em preços de hospedagem, alimentação, transportes, atrações turísticas, compras ou qualquer outro gasto de viagem.

O mundo ao alcance de todos

Europa

Por exemplo, a Europa. Mas, quais lugares são caros para se viajar e quais são baratos? Alguns países são relativamente baratos, outros são caros. Na média podemos considerar a Europa como um lugar caro para os brasileiros. Um exemplo: um hotel duas estrelas com banheiro privativo no Quartier Latin, em Paris custa, normalmente, mais de U$ 100. Em Londres os hotéis são ainda mais caros, nos países nórdicos igualmente. Mas, não são apenas os hotéis que são mais caros. A comida e os transportes também.

Paris e Milão, cidades caras na França e Itália

As cidades caras

Mas, como acontece em outros continentes, os preços não dependem apenas do país, mas, também, da cidade ou da região visitada. Percorri a Itália e a França de carro. Por exemplo, Paris ou Milão são cidades caras. Porém, no interior da França e do sul da Itália, é possível achar lugar decente para dormir, quartos com banheiros limpos por pouco mais da metade do que pagávamos nessas metrópoles elegantes.

Portugal e Grécia, alguns dos países mais baratos da Europa

Ásia

Ásia, tirando o Japão, Singapura, etc é um lugar não apenas fascinante, mas também barato para nós, brasileiros. Falo do Nepal, Sri Lanka, Índia, Vietnã, Tailândia, Cambodia, por exemplo. Ou seja, pagávamos nesses países uns U$ 20 a diária em quarto limpo com banheiro privativo. Sempre hotéis simpáticos, bem localizados, com wi-fi. Em alguns lugares tinham piscina, bom restaurante, serviço de bar e outros confortos.

América do Sul

A maioria dos países sul-americanos têm (neste momento que escrevemos este post…) um custo de vida mais barato do que o brasileiro. O Chile, porém, é um pouco mais caro ou tem um custo de vida semelhante ao nosso. Muitos brasileiros, entretanto, ignoram os encantos da América do Sul. Nós, do “Sonhos de Viagem” percorremos de busão da Terra do Fogo, no extremo sul do continente, até o Caribe Colombiano e podemos falar: nosso continente é lindo!.

Dois extremos da América do Sul: a Terra do Fogo ao sul, o Caribe ao norte

Foi uma de nossas viagens mais lindas, visitamos lugares incríveis,. Em suma, curtimos adoidados. E, ainda mais, sem gastar demais! Claro que os lugares mais turísticos, como por exemplo,Torres del Paine, Pucón ou o Atacama, no Chile são um pouco mais caros, bem como Bariloche na Argentina. Já na Quebrada de Humahuaca, no norte da Argentina ( uma região diferente, linda) , os preços são, entretanto, muito mais suaves.

América do Sul: Torres del Paine, no Chile e Machu Picchu, no Peru, ambos Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

América do Norte

Agora ficou difícil falar em “continente”. Afinal, México, Estados Unidos e Canadá são realidades muito diferentes. E nos três países existem cidades mais caras e mais baratas. De modo geral, capitais e grandes cidades são mais caras, bem como lugares muito turísticos (gênero Cancún, por exemplo). Quando cheguei a Nova York pela primeira vez, após terminar a faculdade em Paris, fiquei horrorizado com os preços. Ficamos, eu e uma amiga francesa num hoteleco vagabundo perto da pequena rodoviária do Greyhound, um lugar que não nos pareceu muito seguro. Nem a fechadura funcionava. Tivemos que encostar uma cômoda na porta. Depois, viajando de carro pelos USA, a realidade mudou. A ideia era atravessar para San Francisco, no Pacífico. Ficar um tempo por lá e depois descer por terra o continente até o Brasil.

Canadá, EUA e México, três realidades muito diferentes

Driver

Sabíamos de um macete: muito americanos da costa do Pacífico compram carros europeus que desembarcam em Nova York. Depois voltam para a Califórnia de avião. A revendedora contrata então, um driver para levar o carro para o outro lado do continente, 4.700 km a leste. Assim, procuramos uma revendedora. Nos entregaram um audi, carro alemão de luxo.

Mapa dos Estados Unidos

Tínhamos 6 dias para atravessar os USA. Viajávamos o dia todo. À noite parávamos em cidadezinhas do Oeste. Ficávamos em pequenos hotéis e motéis (que lá é um hotelzinho de estrada apenas), alguns bem simpáticos, pagando, porém, menos da metade da diária naquele hotel horroroso de Nova York. Aliás, mesmo em São Francisco, descobriríamos que os hotéis não eram caros como em Nova York.

Oceania

Bem longe, no meio do Pacífico fica a Oceania, não exatamente um continente, mas um conjunto de ilhas de todos os tamanhos. Temos, assim, para começar o Tahiti, na Polinésia Francesa, onde fica Bora-Bora, um must chique e caro do turismo mundial. Boa-Bora é realmente de cair o queixo, com uma diversidade inacreditável de tons nas águas da laguna. Mas, saibam, a diária de um desses chalés de sonho sobre palafitas é caríssima. Ou seja, só pudemos ficar ali graças às nossas parcerias na área de viagem e turismo. Já, a Nova Zelândia, um país lindo, muitas horas de viagem rumo ao oeste é, porém, um lugar relativamente barato. Para dormir, mas igualmente para comer, para nos deslocar etc. E que povo simpático!

Três realidades diferentes na Oceania

Os custos

E os preços, na Ilha do Norte e na Ilha do Sul praticamente se equivalem. Finalmente, temos a Austrália. Claro, como em todo lugar, como já mencionamos, o custo de vida varia muito de uma cidade para outra. Assim, por exemplo, Sidney, a grande metrópole australiana é cara. Podemos dizer que o custo médio para quem viaja a turismo para a Austrália é mais ou menos equivalente ao de uma viagem pela Europa. De qualquer modo é bom saber que o salário mínimo australiano é um dos mais altos do mundo. Bom, um detalhe: a viagem para a Oceania mais barata é via Santiago do Chile. Mas,é uma longa viagem e isso tem seu custo.

Resumo da ópera…

  • A melhor escolha para quem está com pouco dinheiro é portanto a América do Sul. Dá para ir do Brasil até mesmo de ônibus!
  • Na Europa, sugerimos Portugal, Grécia, sul da Espanha, além diversas regiões no interior da França e da Itália (evitem porém, a Côte d’ Azur, a Costa Amalfitana, a Riviera Italiana, lugares super turísticos, sobretudo na alta estação, quando os preços disparam.
Costa Amalfitana, cara na alta estação
  • Na Àsia, Nepal, Tailândia, Cambodia, Sri Lanka, Índia são países baratos (Só considere o preço da passagem aérea, mais cara do que para a Europa, por exemplo. O mais barato é via Dubai, mas muita gente prefere via Paris ou Londres para dar uma espiada nessas cidades durante uns dias.
  • Na América do Norte o México é o país mais barato. Mas alguns lugares muito badalados podem ser chiques e caros em termos mexicanos.

Dicas para se gastar menos em qualquer viagem

Quer gastar pouco: pesquise, informe-se....

Pesquisar muito meses antes de viajar é a primeira coisa a se fazer. Trocar igualmente ideias com amigos que fizeram viagens semelhantes. Olhe também fotos na Net. Temos centenas de fotos do mundo todo neste blog. Deixaremos os links no final desta postagem. Pense também no preço da passagem aérea. Do Brasil para os países hermanos da América do Sul você pode ir de ônibus, já mencionamos. Mas, se você for para a Ásia, por exemplo, terá tomar um avião. E não é muito barato!

Voos longos podem sair caros

Rotas e preços

Portanto, antes de comprar sua passagem compare rotas e preços. Você pode, por exemplo ir à Índia via Paris, via Dubai ou a África do Sul. Veja a opção mais econômica. Esses países asiáticos são muito baratos. Por isso, já que a passagem é cara, procure ter no mínimo, NO MÍNIMO!) um mês. Ou seja, quanto mais tempo você ficar viajando, mais em conta será a sua viagem. Aliás, há países que precisam de tempo para ser visitado, como a Índia.

Udaipur, no Rajastão, Índia

Baixa estação não é para todo mundo

Sabemos que muita gente tem filhos em idade escolar e só pode viajar no verão brasileiro (em janeiro geralmente) ou em julho, e tem, portanto, que pagar preços de alta estação. Mas, se você tem liberdade de partir quando quiser, viaje na baixa estação (primavera ou outono) Hotel e mesmo a passagem do avião podem custar muito menos. Abril maio, setembro, outubro são meses ótimos em quase todo lugar do mundo. Aliás, as paisagens também são lindas na primavera e no outono.

Serres d’ Auteuil, em Paris, no outono

Evite viajar sozinho

viagem a dois ou a três sai mais barato para todo mundo. O quarto de hotel a duas pessoas é um pouco mais caro, mas não custa o dobro. O mesmo vale também para aluguel de carro. Dividir o hotel com mais uma ou duas pessoas também torna o aluguel do veículo mais barato. Até mesmo para comer sai mais barato se você estiver com mais alguém pois alguns pratos são suficientes pra duas pessoas, por exemplo.

Alugar o carro, pelo menos quando se está a dois

Ônibus, uma ótima opção para quem tem muito tempo e pouco dinheiro

Se você tiver tempo de sobra, viaje de ônibus. É lento, mas barato. É, em suma, o meio de transporte mais econômico que existe (exceto nossas próprias pernas…) Vale mais a pena para percursos longos de no mínimo oito horas. Nesse caso você pega um ônibus-leito noturno, que é super confortável. Em suma, você viaja mais de mil quilômetros e, ainda mais, economiza a noite de hotel.

Ônibus, o meio de transporte mais barato

E, por falar em hotel…

Por falar em hotel, não devemos esquecer que é apenas uma das opções de hospedagem durante uma viagem. Mas há outras mais econômicas. Nós temos certa preferência por hostels. Eles têm dormitórios coletivos para a moçada mochileira com dinheiro bem curto. Mas, nos hostels há também quarto com banheiro para um casal, igualzinho o dos hotéis. A “primeira classe”… É onde ficávamos.

Hotel em Mendoza, pessoal de todas as cidades

Qual a vantagem de ficar num hostel?

Hostel tem cozinha. Ou seja, comer todo dia em restaurante em uma viagem sai caro. Na Argentina, por exemplo, comprávamos uma maxi-bisteca no supermercado em frente, que comíamos com batatas na manteiga. (Essas cozinhas têm geladeira. Mochileiro é gente boa. Ninguém mexe nas coisas dos outros). Há também Bed and Breakfeast, os Airbnb e os Albergues da Juventude (Youth Hostel). São dormitórios coletivos masculinos e femininos. Mas recebem não apenas jovens, mas até uns vovozinhos.

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Nossa filosofia de viagem

Todos nossos vídeos têm o turismo como tema. Assim também, temas correlatos, como “gastronomia em viagem” ou “vinhos em viagem” que igualmente se enquadram no tópico turismo. Nossos vídeos refletem nossa filosofia de viagem e de vida. Portanto, quando viajamos, não queremos apenas visitar atrações turísticas ou curtir belas paisagens. Afinal, isso é parte importante da viagem, sem sombra de dúvida. Curtimos, porém, conhecer a cultura, costumes, a gastronomia do país, sua arquitetura, sua produção artística e sua religião.

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