Nossa espécie (sapiens sapiens) somos mais antigos do que ciência oficial imaginava?
artigo de Lúcio Martins Rodrigues
Vai a Paris? Não perca o Musée de L’ Homme um dos mais importantes museus de antropologia do mundo
Primeiro uma dica para quem gosta de viajar, curte Paris e se interessa por viagem. O Musée de l’ Homme de Paris passou há poucos anos por uma completa e enriquecedora reforma. Assim, Ketty e eu, do “Sonhos de Viagem”, pudemos assisir vídeos com opiniões dos maiores feras da antropologia e da Palentologia no planeta. Em Paris pudemos também comprar vários livros sobre esse assunto que tanto nos fascina – as origens do homem. Claro que o tema só interessa os que aceitam teorias científicas, como a Teoria da Evolução de Darwin e outros. Se você acha que fomos feito de barro, é um criacionista e acha que descende de uma moringa não perca seu tempo lendo esta matéria…
Nossa espécie homem moderno tem realmente apenas uns duzentos mil anos?
Durante muito tempo a ciencia oficial considerava que nosa espécie (Sapiens sapiens ou Homme de Cro-Magnon) teria surgido há apenas 200 mil anos. Muitos antropólogos acreditavam mesmo que viemos da África há menos de 150 mil anos. Novos autores e novas descobertas, entretanto, estão pondo em polvorosa a Paleontologia. Alguns acreditam que o sapiens já existia há dois milhões de anos. Algo inaceitável para a maioria dos antropólogos.
Alguns acham que existiamos há um milhão ou mesmo há dois milhões de anos, uma heresia até pouco tempo. A verdade é que a palentologia não é em muitos aspectos uma ciência tão exata e frequentemente o pau quebra entre os antropólogos. Cada um com sua versão da evolução humana. A forma clássica de datação dos fósseis considerava principalmente as características físicas das diferentes espécies de hominídeos, como na imagem acima.
Quanto mais primitivo mais antigo, quanto mais semelhante a nós, “homens modernos” sapiens, mais recentes. Assim, uma espécie prtimitiva estava sendo subsittuída por uma mais moderna sua ancestral. Essa teoria não é mais um consenso entre os esepcialistas. Cada vez mais antropólogos acreditam hoje em dia que espécies mais primitivas conviveram com a nossa há mais de um milhão de anos.Ou seja, quem sabe, mulheres como as da foto abaixo se cruzaram em tempos remotos da Pré-História. Vai saber?
Cono os fósseis dão datados?
Há formas de datação baseada no carbono 14, no teor de fluor dos fósseis e outras, nenhuma totalmente confiável por vários motivos que seria cansativo explicar num blog. Também, se pode datar um fóssil pela camada geológica onde foi encontrado. Ou seja, camadas mais profundas guardariam fósseis mais antigos. As camadas superiores abrigariam fósseis mais recentes. É um bom indício de antiguidade, claro, mas também não completamente confiável.
Um fóssil encontrado numa camada mais recente pode ter sido deslocado de uma camada mais antiga por vulcanismo, terremoto, inundações etc.
Também resquícios do uso do fogo, considerado normalmente como algo dominado apenas pelos sapiens (e pelos neandertais) foram descobertos em cavernas habitadas por hominídeos há um milhão de anos…Um quebra cabeça a mais para os antropólogos porque descobertas assim desafiam todas as teorias até agora aceitas.
A imagem abaixo é de um Homo Hábilis anterior ao Homo Erectus, considerado um de nossos ancestrais por muitos antropólogos. Sua capacidade cerebral teria sido bem inferior á nossa. Acredita-ser que que tinha esqueleto adptado a caminhada bípede, mas não fabricava ferramentas nem dominava o fogo. Ele teria vivivo a mais de um milhão de anos. Teriam humanos como nós convivido com humanoides como eles? E a todo momento novas descobertas de fósseis vem confundir ainda mais a cabeça dos cientistas.