Koh Lanta, na Tailândia, foi nosso destino seguinte depois de Phi-Phi. A travessia em ferry demorou pouco mais de uma hora. Assim também há ferries diretos para Lanta a partir de Phuket, uma viagem de umas três horas meia. O custo da viagem foi de aproximadamente U$ 10.
O El Greco, em Koh Lanta, na Tailândia
O perfil de Lanta é totalmente diverso daquele de Phiphi. A ilha, muito maior, não é, no turismo tailandês, badalada como Phiphi. Suas lindas praias são tranquilas e de mais fácil acesso.
Já havíamos, assim, feito nossa tradicional reserva de uma noite pelo Booking no El Greco, que gostamos muito. Em suma, era um chalezinho excelente bem equipado. Tinha geladeira, uma chaleira elétrica para o café da manhã, lugar para instalarmos nosso computador, varanda.
Do memo modo, na frente tem um restaurante grego muito bom. A comida tailandesa é ótima, mas queríamos variar um pouco.
Os donos são gregos, Spyros e Maria. Ela viveu muitos anos na Itália e nos comunicávamos principalmente em italiano (já estávamos fartos do inglês incompreensível falado na Tailândia!).
Sempre dava certo, desta vez não deu…
O único problema é que esse nosso método de reservar apenas uma noite para avaliar o o lugar e depois estendermos o tempo de hospedagem, em geral muito adequado, comporta riscos. Assim, o El Greco, com boa relação preço-qualidade (U$ 24) está sempre lotado. Foi impossível, portanto, prolongar nossa estadia ali. Tivemos que deixar a bagagem com Spyros no dia seguinte e sair em busca de hospedagem.
Em busca de outro lugar para ficamos em Koh Lanta, na Tailândia
Por sorte estávamos na grande avenida não longe do mar, que corta boa parte da ilha e leva ao cais e ao centro. Nela tem de tudo – caixa eletrônico, mercado, farmácia, agências de viagem, muitos restaurantes, bares.
Assim, saímos a pé procurando outro hotel. No começo nos assustamos com os preços, um tanto elevados para os padrões tailandeses. Mas somos persistentes… Descobrimos um taxista bastante simpático que nos levou a um resort que não era muito caro.
Chalé, equipado, piscina, praia…
Ficamos em um chalé ótimo, mas sem ar condicionado, apenas com ventilador. Mas era um ventilador potente e o ambiente agradavel, melhor do que o ar condicionado que nos ressecava o nariz. A localização também excelente, tínhamos tudo por perto. Também dispúnhamos de cafeteria elétrica, varanda, mesa para trabalharmos e geladeira.
Caminhando menos de cem metros na direção da praia, onde ficava a administração, havia um belo jardim florido e chalés de frente para o mar, mais caros. Assim, bem do lado fica a piscina com a água junto do bordo, propositalmente confundindo-se com o mar bem em frente, como se fosse uma continuação do oceano.
Restaurante em frente ao mar
Um restaurante funciona em segundo andar, onde era também servido o café da manhã em estilo buffet, bastante copioso e com algumas curiosidades, como macarrão tailandês, creio que feito de arroz, salada e bolinhos que não sabíamos bem o que eram. Nosso breakfast servido no terraço aberto e ventilado de frente para o mar cor de esmeralda era perfeito. Ali cruzávamos com gente de diversos países, mas nos relacionávamos mais com franceses e italianos.
O restaurante do resort servia apenas almoço e o serviço se estendia até as seis da tarde. Nada caro. Dessa forma, em geral gastávamos uns 25 reais por uma refeição deliciosa para dois.
Frutos do mar, em Koh Lanta, na Tailândia
Aproveitamos para saborear principalmente frutos do mar com arroz ou macarrão ao estilo tailandês. Assim, gostávamos da fartura dos diferentes frutos do mar e principalmente do tamanho dos camarões, bem grandinhos. Aqui vai uma dica: pergunte sempre se é apimentado. A moça que nos servia já nos avisava: No spicy, no chili… Aliás, raros ocidentais gostam do excesso de pimenta em sua comida. Os tailandeses adoram!
Os passeios
Nos dois primeiros dias ficávamos apenas pelo resort, fazendo pequenas caminhadas, nos refazendo da agitação de Phiphi. Mas, sabíamos que existem lugares e passeios lindos para se fazer de barco ou por terra nas proximidades de Lanta.
Primeiramente resolvermos visitar as praias mais afastadas na própria ilha, passeio contratado com o mesmo taxista que nos levou até esse hotel. O “táxi”, entretanto, não é um automóvel, é uma espécie de camionete, com bancos laterais, aberta dos lados.
Koh Lanta, na Tailândia: turismo de moto
Parte dos turistas costuma alugar motos, mas a maioria deles, porém, é oriunda de países que, como na Tailândia, guia-se à esquerda. Eu tenho carteira de habilitação para motos e, dessa forma já aluguei motos em Bali na Indonésia e no Nepal, países que adotaram também a chamada “mão inglesa”. Logo, quando você pega uma estrada reta é fácil. É nos cruzamentos que nos atrapalhamos.
Moto, feita para cair…
Me desfiz de minha moto há anos, encampando o argumento de Jô Soares, depois do acidente que ele sofreu, de que moto é feita para cair… Mesmo automóvel, que alugo sempre nos países com circulação à direita, como no Brasil, não alugo nos países de mão inglesa. Pegar uma moto, ainda mais, com Ketty na garupa, e longe do Brasil, um complicação a mais em caso de acidente, não me entusiasmou.
Esses passeios às praias tomaram toda uma manhã. Pudemos, porém, desfrutar do principal, sempre praias de areia branca, com diferentes tons turquesa e águas incrivelmente transparentes.
Tuk-tuk táxi em Koh Lanta, na Tailândia
Um outro meio de transporte na llha, uma espécie de moto-táxi, é utilizado principalmente para distâncias menores de poucos quilômetros.
Muçulmanas motoristas
Mesmo as muçulmanas, conservam suas roupas até os pés, mas adotaram tecnologias ocidentais, como celular e motocicletas-táxis. Dessa forma, andam para cima e para baixo nesses veículos por toda a ilha e trabalham como taxistas. Assim, como aguentam usar véus e cobrir todo o corpo nesse calor é para mim um mistério. E não deixa de ser curioso ver uma turista passar num minúsculo biquini fio dental ao lado delas. Sei lá o que devem pensar…
Passeio de barco nas ilhas próxima a Koh Lanta
Um outro passeio que escolhemos (sempre as cerejas do bolo), teria que ser feito de barco, pois era para ilhas a mais de uma hora de navegação a partir da costa. Assim, um programa iniciado 8h30 da manhã, e que dura sete horas, inclui quatros ilhas. Numa delas é servido um almoço razoável, melhor do que nos passeios a partir de Phiphi.
O barco era um longboat, menor e com menos passageiros. Em muitas dessas ilhas é difícil desembarcar porque são formadas por rochedo a prumo sobre o mar como Esmerald Cave, uma das ilhada que visitamos.
Você mergulha do barco com snorkel e máscara. No fundo dá para ver os peixes nadando. Os corais, entretanto, não nos impressionaram muito porque foram devastados pelo tsunami de 2004 e ainda estão em processo de recuperação.
Koh Ngai, próxima a Koh Lanta, na Tailândia
Um dos lugar mais agradáveis, bom igualmente para mergulhos, foi a última ilha a ser visitada pois tinha uma linda praia, a de Koh Ngai. Desse modo, por ser lugar de águas rasas a descida do barco não foi difícil. A embarcação pode, assim, se aproximar da areia.
Koh Ngai possui uma praia relativamente grande onde se pode portanto, caminhar de uma ponta a outra. Uma agradável oportunidade portanto, para quem ficou horas sentado poder esticar as pernas e se executar um pouco.
Foi igualmente em Koh Ngai que foi servido o almoço – arroz com frango legumes – pois todos nós estávamos famintos.
Foi igualmente, a praia onde todos puderam estender cangas e aproveitar para tomar sol. O curioso, assim, é que mesmo nesse paraíso, tomando sol, ninguém largava seu celular…
No final da tarde nos levaram de volta até a van que conduzia as pessoas aos diferentes hotéis. O nosso, por falta de sorte, foi o último e tivemos, portanto, direito a mais meia hora de estrada.
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