História
A Rússia czarista, foi um império corrupto e absolutista, surgido a partir 1547 até que foi derrubado pela Revolução Comunista de fevereiro de 1917, conduzida por Lênin, baseado nas ideias de Karl Marx. Tratava-se de um império onde a nobreza e o czar eram donos das terras onde trabalhavam servos, geralmente em condições miseráveis. Foi o czar Pedro, o Grande, (1682-1725) quem expandiu e estabeleceu as bases do seu já enorme império. Atrasado em relação à Europa Ocidental, a Rússia era um país voltado para a agricultura e pouco industrializado.
O preço das guerras
Durante a Primeira e Segunda guerras mundiais o império russo aliou-se as USA, França e Inglaterra contra a Alemanha. Na Primeira Guerra o esforço de guerra, entretanto, acabou saindo caro para uma economia sempre endividada. Ou seja, enfraquecendo o regime onde crescia uma revolta anticzarista. Os camponeses, foram convocados para lutar. Com isso tiveram que abandonar suas terras. O operariado urbano dos grandes centros, como Moscou ou São Petersburgo, vivia na miséria. Sem preparo militar e voltados contra aquela guerra cujo objetivo mal entendiam, ingressavam em número crescente nas hostes revolucionárias de Lênin.
A queda do czarismo
O resultado é que chegou um momento em que os soldados se recusaram a lutar e voltavam seus fuzis contra seus oficiais. Os revolucionários ao derrubar o regime czaristas logo entenderam que era preciso dar um fim essa guerra e assinaram um cessar fogo com a Alemanha. Assim, o Czar acabou preso e executado junto com sua família, enquanto a Rússia se transformava no primeiro regime comunista do mundo. Após a morte de Lênin em 1924, subiu ao poder um novo chefe, Stalin, que estabeleceu um regime ainda mais repressivo, sem liberdade de opinião, ou de imprensa. Ou seja, uma casta de burocratas substituiu a antiga aristocracia.
A derrota do nazismo
Posteriormente, com a invasão nazista da Rússia, o comunismo russo se aliou novamente às USA e às potências ocidentais durante a s Segunda Guerra. A bem da verdade, aliás, temos que reconhecer que foi a Rússia que, ao derrotar os alemães em Stalingrad, uma das mais ferozes batalhas da guerra, virou a sorte do conflito. Ou seja, os alemães, longe de suas fontes de provisão, como armas, equipamentos, munições e mantimentos, foram obrigados a recuar. O transporte ferroviário, aliás, não ajudou muito, uma vez que os soviéticos dinamitavam não apenas as estradas de ferro, mas também as pontes ferroviárias. Com a derrota na frente leste, a invasão a Normandia no front ocidental foi igualmente outro golpe mortal no nazismo.
Os novos estados comunistas
Em resumo, os alemães foram recuando até que Berlim foi tomada e o Reich teve que capitular. Com o avanço russo os países então sobre domínio alemão fora, no leste da Europa, foram ocupados pelos soviéticos e anexados à Rússia ou tranformados em estados satélites sob a mão pesada da ditadura stalinista. É o caso, por exemplo dos países bálticos, da então daTchecoslováquia da, Hungria, Romênia, Polônia e Alemanha Oriental. O estado soviético, principalmente sob Stalin foi uma ditadura tão represssiva quanto a czarista. Os campos de concentração na Sibéria estavam lotados de dissidentes. Um milhão de pessoas foram presas. Setecentas foram executadas.
A OTAN e o Pacto de Varsóvia
Com o fim da guerra e a URSS anexando estados periféricos ao insaciável império russo, os USA e as potências ocidentais formaram um a OTAN (ou Nato em inglês), destinada a conter o avanço soviético. Do lado russo, abrangendo os países por eles dominados, criou-se o Pacto de Varsóvia. Ou seja, mal venceram o nazismo o mundo estava novamente dividido, de um lado os países capitalistas, de outro as ditaduras comunistas. Esse período ficou conhecido como Guerra Fria. Em suma, USA e URSS dominavam seus respectivos quintais. Na América Latina surgiram ditaduras criminosas montadas pela CIA, no Brasil, Chile, Argentina, Uruguai. Milhares de sul-americanos foram torturados e assassinados.
Os USA bombardearam o Vietnã, inclusive com armas proibidas pela Convenção de Genebra. De seu lado, os russos invadiram a Tchecoslováquia, Hungria, Alemanha Oriental, interviram na Polônia e controlaram a fogo e a ferro os demais países submetidos a seu domínio. Tchecos e h´ngaros se levantam contra a dominação russa mas ,foram reprimdios à bala pelos russos.
Finalmente, em 1994 subiu ao poder Mikail Gorbachov. O dirigente russo entendeu que o comunismo simplesmente não deu certo. Não conseguia concorrer com o capitalismo. Quando eu era criança existiam dezenas de países comunistas. Nenhum foi para frente. Tanto é verdade que atualmente mesmo a China governada pelo Partido Comunista, manteve sua ditadura, mas adotou a economia de mercado. O mesmo aconteceu com o Vietnã. Hoje são prósperas economias. Obviamente, o capitalismo sozinho não converteu esses países em democracias. A principal mudança é que a dualidade comunismo, versus capitalismo acabou. O que existe hoje é liberdade e democracia versus ditadura.
A Rússia pós Muro de Berlim
Com o fim do comunismo, sobrava na Rússia uma economia estatizada, que teria que ser privatizada. O governo russo escolheu, então, tecnocratas, encarregados do assunto. O que fizeram foi dividir o mercado entre si, obtendo lucros extraordinários. O escândalo chegou a chocar os russos. Escolheram, então, Vladmir Putin, um ex chefe dos serviços secretos comunistas para acabar com a bandalheira. O que Putin fez foi criar sua própria oligarquia de milionários e militares, que dividiram da mesma forma o mesmo mercado entre sí: indústria, comércio, exploração de gás e petróleo, exploração mineral etc. Hoje Putin e seus asseclas são os homens mais ricos do mundo. Ou seja, acabaram com o socialismo, mas não criaram um capitalismo moderno e competitivo.
A OTAN e \ UnIão Europeia
Na época da União Soviética o padrão de vida na Europa Oriental era inferior ao da Europa Ocidental. Eu morava na França, visitei vários países da então chamada Cortina de Ferro. Vi a diferença. Desde a época dos czares, passando por Stalin, chegando a Putin, nunca houve verdadeira liberdade de imprensa e opinião nas países submetidos à Rússia. O fato é que os territórios e repúblicas antes dominadas pela Rússia acabaram por ingressar na OTAN e também na União Europeia. Afinal, a UE era um ótimo negócio, com uma economia mais avançada, capitais e tecnologia.
Os sonhos expansinistas de Putin
Ressentindo-se dos territórios perdidos para o Ocidente, Putin tinha como sonho estabelecer o grande império da época soviética (não a ideologia, mas seu território sob o comunismo). Para isso iniciou uma guerra fraticida contra a Ucrânia, bombardeando cidades, áreas civis, hospitais, creches, escolas. Dezenas de corpos de civis ucranianos jaziam nas calçada e eram enterrados em covas comuns. Com isso deram início também ao maior movimento de refugiados das últimas décadas. Com isso o Ocidente aplicou fortes sanções à Rússia. A ONU igualmente condenou a Rússia de Putin pela Assembleia Geral da ONU. Um dos poucos chefes de estado do mundo foi prestar solidariedade e taxa-lo de amigo: o presidente do Brasil.
Governos e nacionalidades
Quero, antes de mais nada, destacar um ponto: procuro sempre não confundir governos e nacionalidades. Já convivi com russos, tive na Suécia namorada russa. Não posso, portanto, misturar as coisas. Putin é, na minha opinião, um Hitler, um assassino, ou “carniceiro” como Biden o denomina. Muitos russos são contra a guerra. Mais de dez mil pessoas já foram presas na Rússia por condenarem esse massacre.
O massacre
Além disso, todas matérias que aparecem na mídia russa são censuradas. Muitos russos não sabem os crimes que estão sendo praticados pelo seu exército na Ucrânia. Essas imagens que vemos na mídia internacional não aparecem na Rússia. Para começar, a palavra “guerra” não pode sequer ser mencionada. Tem que ser “intervenção militar”. Ainda agora, neste momento em que escrev,o centenas de civis ucranianos estão sendo friamente assassinados nos arredores de Kiev. Alguns algemados e com uma bala na cabeça. Cidades como Mariupol ficaram sem água, sem comida, sem eletricidade em um frio abaixo de zero. O número de crianças ucranianas que perderam a vida está crescendo. Ou seja, os russos estão superando os nazistas quando se fala de assassinato.
Sou totalmente a favor de sanções cada vez mais pesadas contra o governo Putin nas mais diversas áreas. Mas não vou deixar de escutar Tchaikovski ou ler Dostoiévski e outros escritores russos.
Turismo
Nunca me interessei muito pela Rússia, mas sempre tive certa curiosidade em conhecer Moscou e São Petersburgo. Sem esquecer que nelas ficam alguns dos mais importantes museus do mundo, como o Hermitage, por exemplo. Mas, seriam planos para um dia. Porém, enquanto o criminoso Putin estiver no poder me recuso a visitar a Rússia. Nem passar perto.
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* Rússia dos czares a Putin, passando por Stalin
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De Paris a Katmandu de carro
Temos, igualmente, neste blog o livro A Vaca na Estrada, fartamente ilustrado. É o relato de uma viagem sabática, de carro de “Paris a Katmandu” com um amigo francês. Uma longa aventura por desertos e montanhas na Turquia, Irã, Afeganistão (antes do Talibã), Paquistão, Índia e Nepal.