Capri é outra pérola do turismo no sul da Itália. Essa ilha, de rara beleza, pertencente à região Campania (pronúncia: campânia), que tem Napoles por capital. Há igualmente outras ilhas no Golfo de Nápoles, porém, em matéria de turismo é mesmo Capri que leva o troféu.
Melhor época para visitar Capri
Dessa forma, na alta temporada de turismo, Capri fica insuportavelmente lotada. Portanto, se puder escolha outra época e evite a alta temporada. É quando tudo, diga-se de passagem, fica mais caro em Capri. Ou seja, os hotéis, já caros, comparados aos de Nápoles, mantém seus preços na alturas. Portanto, desconto, nessa época, nem pensar.
De maneira geral, a primavera (março a junho) e o outono (setembro a dezembro) são agradáveis, com temperaturas moderadas. O inverno, porém, é muito ventoso na ilha e isso pode incomodar. O verão, entretanto, é muito quente e lotado. Em suma, corresponde ao auge da alta estação.
Como chegar a Capri
Para visitar Capri, em primeiro lugar, você tem ir a Nápoles.
De Nápoles terá, assim, que tomar seu barco para Capri em Calata de Massa, onde, além de barcos velozes, existem igualmente os traghetti. Esses grandes ferries, possuem bar, lanchonetes e todo conforto. A viagem de ferry, entretanto, é bem mais demorada, Ou seja, toma uns oitenta minutos.
Viajar a turismo não é participar de um rally
Os ferries eram, entretanto, nosso transporte preferido. Afinal, não tínhamos pressa e queríamos filmar e fotografar com calma para nosso Canal do do Youtube “Sonhos de Viagem”.
De Molo Beverello, junto à praça Municipio, há, igualmente aliscafos, de alta velocidade. Se, porém, você quiser aproveitar a bela paisagem do Golfo de Nápoles ou fotografar sem pressa, não é o mais indicado.
Chegando em Capri
Ao chegar em Capri, você irá desembarcar num pequeno porto aos pés de uma colina.. Assim, há táxis que levam os passageiros até a vila de Capri no alto. Alguns mais decididos podem fazer esse trajeto a pé por uma escadaria. A subida é, entretanto cansativa. Pense, igualmente que, ao chegar ao alto, você vai ainda mais, caminhar muito para visitar cada atração. Ou seja, está preparado?
Capri na História
Muitos patrícios romanos (as família ricas), sempre tiveram sua atração por Capri, onde muitos tinham sua casas de verão. Porém, o primeiro personagem famoso a se interessar por Capri, há quase dois mil anos, foi o imperador romano Augusto. O imperador Tibério, igualmente, se apaixonou pela ilha, porém lhe deu péssima fama. Foi, um louco cruel. Ele apreciava a Capri a ponto de construir cerca de 12 villas luxuosas, palcos de suas orgias e crueldades. Seu cartão corporativo devia ser mais generoso ainda do que o de certos altos dirigentes aqui no Brasil…
Tibério, um psicopata torturador
Muita gente acha que governantes com esse perfil só existem nos dias de hoje. sabemos, porém que personagens assim sempre existiram na história da humanidade. Não dá, portanto, para falar de turismo em Capri sem abordar seu lado histórico e cultural.
Enfim, Tibério, com medo de ser assassinado (com justas razões!) mudava-se constatemente de uma vila para a outra, para, dessa formna, confundir seus inimigos.
Tibério indivíduo extremamente cruel levava jovens para sua villa apenas para tortura-los e submetê-lo a seus caprichosos e violências sexuais e do todo tipo. Muitos desses “convidados” eram jovens e crianças, seus preferidos. Dessa forma, muitos, sem poder aguentar tanto sofrimento suicidavam-se em seguida, atirando-se ao mar no ponto conhecido como Salto de Tibério.
Hotel em Capri
Dormir na ilha, sobertudo na alta temporada de turismo, pode custar caro. Por isso mesmo, a maioria dos turistas hospeda-se em Nápoles, visita Capri e volta no final do dia. Uma tarde é suficiente apra a visita. Afinal, Capri é uma ilha relativamente pequena.
Enfim há aliscafos de alta velocidade, que tomam uns vinte minutois (39km) para chegar a Nápoles. Num instante você estará de volta ao seu hotel.
Turismo em Capri: principais atrações
Mariana Grande
A Marina Grande é uma área relativamente plana, perto do pequeno porto de turismo de Capri onde você irá desembarcar. O centro fica na Piazzeta, uma das áreas animadas de Capri, com lojinhas, café. hotéis e retaurantes, quase tudo caiado, de um branco reluzente, que lembra em muito outros lugares do Mediterrâneio, como as ilhas gregas, por exemplo.
Capri e AnaCapri
A parte mais interessante, porém é no alto.Ou seja, uma subida brava. Há táxis que levam os passageiros até o alto. Já que boa parte da ilha, porém, fica sobre uma elevação, onde fica Capri e Anacapri. É onde você vai se deparar com elegantes lojas de griffes famosas, agências de viagem, bares e retaurantes.
Da cidadezinha de Capri partem trilhas com belos passeios, atrações, belvedres, e funiculares. É, portanto, a partir da Villa de Capri que você pode, mesmo a pé, visitar as principais atrações da ilha.
Monte Tiberio
Uma outra residência do imperador fica no alto do Monte Tibério. Ao contrário dos palacetes encontrado em Pompéie e Herculano, bastante destruídos, a casa do Monte Tibério encontra-se em melhor estado de conservação, pode apreciar melhor os cômodos o átrio, a cozinha etc.
Villa Jovis
Em Villa Jovis fica mais um palácio, ou, mais exatamente, as ruínas de uma das luxuosas residências do imperador Tibério. Antes de mais nada é bom avisar (ao menos aos mais preguiçososo….) que para Alcançar a Villa Jovis é preciso encarar quase 50 minutos de ladeira. Mesmo um tanto arruinada é uma construção enorme, que impressa por sua dimensões. Essa é a residência mais importante de Tibério em Capri
Os belvederes de Capri
Belvedere de Punta Canonne
A maior parte da ilha, situada em uma elevação rochososa, possui vários belvederes com vistas deslumbrantes.
O belvedere de Punta Canonne, na costa sul da Ilha um dos mais manjados, coqueluche do turismo em Capri. Fica perto da Villa de Capri. O caminho é bem indicado, você pode ir a pé. Situa-se numa elevação. Do alto tem-se uma vista privilegiada para o mar azulíssimo lá embaixo.
Belvedere de Tragara
O outro beledevre que não se pode perder é o de Tragrara, igualmente na costa sul de Capri, porém um pouco mais longe, seguindo pela via Caramelle. Como ficam em lugar elevados, tem-se uma vista panorâmia da ilha. Desses belvederes pode se avistar osfFaraglioni, curiosas formações rochosas que emergem do mar, marca registrada de Capri.
Belvedere de Migliara
Situa-se do lado sudeste da ilha de Capri, sobre um rochedo que avança pelo mar. Assim, a posição privilegiada do belvedere de Migliara oferece uma vista única para aqueles dispostos a caminhar entre meia hora e 40 minutos a partir da villa de Capri. Uma caminhada, afinal, ajuda a perder os qulinhos a mais que você acaba ganhando em qualquer viagem de turismo na Itália.
Marina Piccola de Capri
A Marina Picoola fica na parte central da costa sul de Capri não longe de um pequeno porto de pesca que abastece a ilha. A pesca, é aliás, ao lado do turismo, outra atividade importante do Golfo. Próximo do porto fica uma piscina natural de água salgada com acesso por uma pequena praia.
Arco Naturale de Capri
Uma curiosidade, desta vez, é uma estranha formação de pedra, o “Arco Naturale“. Como o nome indica, trata-se de um gigantesco rochedo formando um arco. Para chegar pegamos pelo centro da Villa de Capri. Na Via Matermania há uma bifurcação. Você deve entrar à direita para chegar ao rochedo, utilizando uma trilha que conduz ao arco.
Chiesa di San Michele
A Chiesa di san Michele Arcangelo ( Igreja de São Miguel Arcanjo) contruída em 1719, na Piazza San Nicola, em Anacapri, adotou em sua arquitetura o estilo que fazia sucesso no momento: o barraco. Seu interior, bem decorado, possue um altar de mámore esculpido e paredes exibindo pinturas de grandes mestres de então. O que mais impressiona os visitantes é, porém, o piso de cerâmica maiólica da igreja com cenas do velho testamento. A cerâmica maiólica (como todos sabem…) é uma pintura delicada com esmalte colorido. O processo de queima da cerâmica feita manualmente reaviva os tons da pintura e provoca detalhes craquelês de micro fissuras.
Monte Solaro
A vista mais espetacular de Capri, entretanto, fica no alto de Monte Solaro a oeste da ilha , a 589 msm. Para chegar ao ponto culminante de Capri é preciso pegar um teleférico (seggiovia) um cadeirinha aberta, como essas de estação de esqui, trajeto que toma uns 15 minutos.
As cadeirinhas reduzem um pouco a velocidade ao chegar na estação, mas não param completamente. Você deve subir e se sentar, com ela em movimento. Por isso mesmo não é passeio indicado para crianças e pessoas com dificuldade de locomoção.
A seggiovia
Um dos pontos literalmente altos do turismo na ilha de Capri. Além da vista do alto, só o passeio na cadeirinha já vale o programa. Você “voa”, a alguns metros de altura, sobre vinhedos, construções de pedra e jardins floridos.
Do alto de Monte Solaro você avista Nápoles com o suspeito Vesúvio ao fundo e as ilhas das água cor de turqueza do Golfo.
Villa San Michele
Viale Axel Munthe, 34. A Villa San Michele é aquele tipo de curiosidade que parece existir apenas em um lugar como Capri. Ela é resultado dos sonhos e da criatividade de um médico e escritor suéco, o Dr. Axel Munthe (1857–1949). Ou seja, ele próprio se transvertiu em arquiteto e desenhou a planta dessa magnífica vila, voltada para o Golfo de Nápoles.
No livro “A História de San Michele” Axel Munhthe conta a história da criação de sua vila. Ela contruída sobre as ruínas de um palácio romano. Em suma, o relato, muito bem escrito, agradou e tornou a Vila mais um ponto alto do turismo em Capri, um tipo de visita que não se pode perder.
Axel Munthe
Axel Munthe, um homem culto, de bom gosto (e de uma conta bancária bem abastecida…) caprichou na criação de sua vila, em Capri, rodeada de um dos mais belos jardins italianos. No fundo de sua propriedade, onde fica a Montanha Barbarossa, o escritor sueco criou até mesmo um santuário para aves migratórias.
Dicas sobre a visita à Villa San Michele
Durante a temporada de verão a vila se torna palco de concertos de música clássica. Ou seja, se quiser assistir a um concerto na Villa San Michele durante a alta temporada, prepare-se e tente resservar sua entrada com antecedência.
Quem deixar a visita Vila San Michele para o fim de seu passeio a Capri pode, acompanhando uma trilha junto aos rochedos, descer para o porto de Marina Grande pela Scala Fenicia, para curtir paisagens muito especiais. Só um detalhe, porém: são 800 degraus até o cais (quem não acredita por conta-los…). Felizmente, entretanto, desce-la é mais fácil do subi-la…
Passeios de barco
O porto de Marina Grande em Capri, é onde desembarcam turistas vindos de Nápoles, e de onde partem, as lanchas que realizam tours pelo Golfo. Ou seja, passeios em torno da ilha da Capri, excursões igualmente para as demais ilhas do golfo e pela Costa Amalfitana. E, óbvio, igualmente, como não tinha como deixar de ser, igualmente, a famosa visita à Grotta Azzurra, um dos pontos altos do turismo em Capri.
Grotta Azzurra
Em primeiro lugar, nosso compromisso em nosso blog de turismo e viagem é relatar nossas impressões, seja elas quais forem. Ou seja, confessamos que a visita a Grotta Azurra foi meio decepcionante.
Você vai de lancha de Capri do porto de Marina Grande, até a entrada da Grotta. Lá, você é tranferido para um bote para umas 4 pessoas. Se a maré estiver um pouco alta terá quase que se deitar no barquinho para não bater a cabeça na entrada apertada. Ainda mais, apesar de já ter pago pelo passeio, invariavelmente o barqueiro tentará ainda lhe arrancar uma propina extra.
A gruta, porem, é de fato linda. O tom azulíssimo das águas , se reflete nas paredes rochosas e no teto.O efeito é extraordinário. Por isso mesmo, imperadores como Tibério, tranformaram a gruta em sua piscina particular.
Os inevitáveis perrengues do turismo
Porém, o que incomoda nessa visita tão alimentada pelo turismo em Capri, é que, há uma fila inteira de barquinhos esperando para entrar na gruta. Em suma, é turista de mais e gruta de menos….
Igualmente, entretanto, como a gruta é relativamente pequena, a visita toma uns dois minutos apenas. Ou seja, você mal tem tempo de apreciar a belíssima gruta e sacar apressadamente uma foto. Em suma, outra decepção.
Uma dica, portanto, para aproveitar um pouco mais seus euros nessa visita é ir o mais cedo possível, ou seja,no horário de almoço. Igualmente, se puder, procure visita-la na baixa estação de turismo no sul da Itália.
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Que outras cidades e regiões da Itália você pensa em visitar?
A Itália é o primeiro destino turístico mundo. Aliás, sempre mencionamos que a Itália não é um país para apenas se visitar, mas principalmente para se frequentar. Para conhecer mais ou menos a Itália precisamos de várias viagens. Podemos selecionar, por exemplo somente as cerejas do bolo e para isso precisamos de, no mínimo, um mês. Ou então optar por macro-regiões, como o sul, o centro, ou o norte do país. Por isso mesmo, precisamos nos hospedar nas regiões mais práticas em cada cidade que pretendemos visitar, ou seja, perto de tudo o que interessa, com acesso fácil às atrações. E também, desembarcar numa cidade com pelo menos umas duas noites de hotel já reservadas. Em sites de reserva como o Booking.com, por exemplo, você confere preços, vê fotos do hotel e sua localização.